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Dormir com cachorro na cama pode trazer conforto, mas exige atenção à higiene e à saúde de quem divide o travesseiro | Freepik
Dormir com o cachorro na cama é um hábito comum em muitos lares, visto como sinal de afeto e conforto. No entanto, pesquisas científicas apontam que essa prática pode gerar impactos à saúde humana, variando conforme o perfil do animal, os hábitos de higiene e a sensibilidade do tutor.
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Evidências indicam possíveis prejuízos à qualidade do sono e maior exposição a microrganismos, mas também reconhecem benefícios emocionais relevantes dependendo do contexto.
Diversos estudos mostram que pessoas que dormem com cães na cama tendem a apresentar mais interrupções durante a noite. Movimentos involuntários do animal, mudanças frequentes de posição e até ruídos leves são suficientes para fragmentar o sono, mesmo sem despertar completo.
Essas microinterrupções reduzem a eficiência do descanso, aumentando a fadiga ao longo do dia. Crianças e pessoas com sono leve parecem ser mais sensíveis a esse tipo de distúrbio, ainda que não identifiquem claramente a causa.
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Por outro lado, os efeitos nem sempre são severos. Alguns estudos apontam que, em determinados perfis, a presença do animal não altera significativamente os indicadores objetivos do sono.
Dormir com cães pode ampliar o contato com bactérias, parasitas e alérgenos. Mesmo animais aparentemente saudáveis podem carregar microrganismos que se acumulam em patas, pelos e na saliva ao longo do dia.
Parasitas como pulgas e ácaros, além de bactérias presentes no trato intestinal, representam um risco maior quando não há rotina adequada de higiene e acompanhamento veterinário regular.
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Apesar disso, especialistas destacam que casos graves são raros e normalmente ligados à falta de vacinação, vermifugação ou limpeza adequada do ambiente.
Muitos tutores relatam que dormir com o cachorro reduz a ansiedade e melhora a sensação de segurança, especialmente em pessoas que vivem sozinhas. Essa resposta emocional positiva pode facilitar o adormecer em alguns casos.
Para indivíduos com dor crônica ou distúrbios emocionais, o vínculo afetivo pode compensar parte das interrupções do sono, criando uma percepção subjetiva de descanso melhor.
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A recomendação geral dos especialistas é avaliar o equilíbrio entre riscos e benefícios, ajustando hábitos de higiene e observando sinais de prejuízo ao sono. Pessoas com alergias, problemas respiratórios ou sistema imunológico comprometido devem evitar compartilhar a cama com o pet.
Vacinas em dia, controle de parasitas e limpeza frequente da roupa de cama ajudam a reduzir riscos.
Quem divide o quarto com cães em espaços menores pode seguir orientações específicas, como as reunidas em um guia sobre cuidados ao dormir com pets em apartamentos pequenos.
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Também há recomendações práticas para manter a rotina doméstica segura, que incluem limpeza e higiene adequadas, como no conteúdo da Gazeta sobre cuidados de higiene para quem divide a cama com pets.
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