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'É bem brutal': afirma oftalmologista sobre o derrame ocular; saiba o que é e como evitar

Uma perda de visão que chega sem aviso, mas pode dar um alerta prévio

Pedro Morani

23/08/2025 às 18:12

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Derrame ocular pode ser tratado, se houver socorro ágil

Derrame ocular pode ser tratado, se houver socorro ágil | Freepik

De repente, a visão some em um olho. Surge um véu escuro, como uma cortina que cai. Não há dor, mas o impacto é imediato. Esse pode ser o sinal de um derrame ocular, um problema raro e grave.

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Se não for tratado rápido, o derrame ocular pode causar cegueira irreversível
Se não for tratado rápido, o derrame ocular pode causar cegueira irreversível
O exame básico é o fundo de olho
O exame básico é o fundo de olho
Diabetes, hipertensão, colesterol alto e tabagismo estão no topo da lista (Fotos: Freepik)
Diabetes, hipertensão, colesterol alto e tabagismo estão no topo da lista (Fotos: Freepik)

Pouca gente sabe, mas o olho também pode sofrer um tipo de AVC. E, segundo especialistas, reconhecer os sintomas rapidamente é o que faz diferença para preservar a visão.

O oftalmologista Laurence Desjardins, do Instituto Curie, em entrevista ao portal Femme Actuelle, explica os sinais de alerta e o que deve ser feito imediatamente.

O que é um derrame ocular

O derrame ocular acontece quando um coágulo bloqueia a principal artéria que leva sangue à retina. Isso causa uma queda súbita da visão em um olho.

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É comparado a um AVC no cérebro ou a um infarto do coração. A diferença é que, neste caso, o alvo é o olho. Se não for tratado rápido, pode causar cegueira irreversível.

Existem dois tipos: a obstrução da artéria central da retina e a obstrução de um de seus ramos. Ambas exigem urgência médica.

Sintomas que exigem atenção

O sintoma mais comum é a perda de visão. Pode ser total, quando a artéria central é bloqueada, ou parcial, quando apenas um ramo é atingido.

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Às vezes, a visão some e volta logo depois. Isso acontece quando o coágulo se move ou se dissolve. É o que os médicos chamam de “cegueira transitória”. Seja temporária ou definitiva, a recomendação é a mesma: procurar um oftalmologista imediatamente.

Principais causas

O derrame ocular pode estar ligado a vários fatores. Entre eles: coágulos vindos do coração ou das carótidas, artérias endurecidas, problemas de coagulação, arritmias ou doenças inflamatórias, como lúpus.

Por isso, quem sofre o problema passa por exames completos do coração, das carótidas e do sangue. Em alguns casos, também é investigada a doença de Horton, que causa inflamação nos vasos sanguíneos.

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Quem tem mais risco

Os fatores de risco são parecidos com os de doenças cardiovasculares. Diabetes, hipertensão, colesterol alto e tabagismo estão no topo da lista.

O problema aparece mais em pessoas acima de 50 anos. Mas também pode atingir mulheres jovens que fumam e tomam anticoncepcional.

Como é feito o diagnóstico

O exame básico é o fundo de olho. Ele é rápido, indolor e feito com um colírio que dilata a pupila. Quando há obstrução, a retina fica pálida e sem irrigação sanguínea, sinal claro para o especialista.

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Existe tratamento?

O tempo é essencial. Após 90 minutos de bloqueio, a perda da visão costuma ser definitiva. Em alguns casos, o uso de heparina, um anticoagulante, pode ajudar se for iniciado rapidamente. Quanto antes o paciente chegar ao médico, maiores as chances de recuperar a visão.

Além disso, é preciso tratar a causa. Se for problema cardíaco ou carotídeo, o acompanhamento é feito por cardiologistas. Se for inflamatório, o tratamento pode incluir corticoides.

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