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Entenda o porquê as pessoas abandonam tanto a academia, segundo especialista

Conforme os meses passam, a empolgação inicial dá lugar ao desânimo, e as academias se esvaziam

Leonardo Sandre

20/05/2025 às 17:35

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A falta de adesão e a desistência dos treinos presenciais têm sido uma realidade constante

A falta de adesão e a desistência dos treinos presenciais têm sido uma realidade constante | Max Vakhtbovycn/Pexels

Todo começo de ano começa geralmente com novas metas, entre elas a de uma vida mais saudável. Portanto, as academias geralmente estão mais lotadas em janeiro, mas isso não segue até o fim do ano.

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Conforme os meses passam e o meio do ano se aproxima, a empolgação inicial dá lugar ao desânimo, e as academias se esvaziam. A falta de adesão e a desistência dos treinos presenciais têm sido uma realidade constante.

Abaixo, um especialista comentou o fenômeno e explicou quais motivos podem levar isto a acontecer.

Por que as pessoas abandonam a academia?

Segundo Rafael Uliani, chefe de produtos da ZiYou (plataforma de assinaturas mensais de equipamentos fitness para diversas modalidades), isso acontece porque muitas pessoas ainda tentam se adaptar a uma rotina rígida de academia, quando o ideal seria o contrário.

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“Muitas vezes, o que desmotiva é justamente a rigidez dos horários, a ausência de orientação personalizada e um ambiente com o qual o usuário não se identifica. O exercício físico precisa ser acessível, prático e adaptado ao dia a dia”, explicou Uliani.

Falta de tempo ainda é o maior obstáculo

De acordo com o relatório Global Health and Fitness Trends 2023, da IHRSA, mais da metade das pessoas apontam a falta de tempo como o principal motivo para abandonar os treinos.

No Brasil, um levantamento da Ipsos em parceria com o Fórum Econômico Mundial confirma a tendência: 45% dos entrevistados dizem não conseguir conciliar a prática com as tarefas do dia a dia.

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“Vivemos uma rotina acelerada, com múltiplas funções e uma sensação constante de urgência. Mesmo quem entende os benefícios da atividade física, acaba deixando-a em segundo plano por não conseguir encaixá-la na agenda”, destacou Uliani.

Esse cenário tem impulsionado alternativas mais flexíveis e realistas, como os treinos residenciais, que se popularizaram durante a pandemia e continuam crescendo como tendência.

Com os diferenciais de ter mais autonomia e flexibilidade, os treinos em casa têm ganhado força como uma alternativa viável — e até mais sustentável.

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“Eliminar obstáculos como deslocamento, custo elevado e falta de estrutura faz com que a prática doméstica se encaixe melhor no cotidiano e ajude a manter o autocuidado como prioridade”, afirmou o especialista.

Dicas para transformar o treino em hábito

Para quem quer voltar ao foco ou começar de forma mais leve e possível, o especialista deixou algumas dicas:

  • Comece com metas realistas: 20 a 30 minutos algumas vezes por semana já fazem diferença;
  • Defina um horário fixo e encare o treino como um compromisso pessoal;
  • Organize um espaço funcional e agradável para se exercitar;
  • Varie os estímulos: alterne entre treinos de força, cardio, mobilidade e alongamento;
  • Acompanhe sua evolução e comemore cada pequena conquista;
  • Lembre-se sempre do seu “porque”: seja saúde, disposição ou autoestima.

“O treino deve ser visto como uma forma de autocuidado. Quando ele se encaixa na rotina, é prazeroso e faz sentido, ele se torna parte da vida — e não um fardo”, concluiu Uliani.

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Treinar em casa dá resultado?

Diversos estudos, como os publicados pelo British Journal of Sports Medicine e pelo Journal of Medical Internet Research, mostram que os treinos em casa podem ser tão eficazes quanto os realizados presencialmente — desde que respeitem critérios como frequência, progressão e boa orientação.

“O que importa não é o local, mas sim a consistência e a qualidade do programa. Com os equipamentos certos e uma rotina bem estruturada, é possível alcançar ótimos resultados dentro de casa”, reforçou Uliani.

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