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Geração Z busca equilíbrio entre vida pessoal e profissional | Freepik
A busca por um ambiente de trabalho equilibrado deixou de ser opcional. O Work-Life Balance (WLB), que define o limite saudável entre o pessoal e o profissional, é agora um fator crítico de gestão, impulsionado pela entrada de novas gerações e por um grave alerta de saúde: os afastamentos por problemas mentais no Brasil dispararam 134%.
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O WLB é o pilar da retenção de talentos. Empresas com equilíbrio positivo mantêm cerca de 33% mais funcionários, provando um claro Retorno sobre o Investimento (ROI), já que a alta rotatividade é significativamente mitigada.
O desequilíbrio, por outro lado, é visto como falha da cultura organizacional por 67% dos colaboradores, gerando custos altos e uma crise de saúde corporativa.
A Geração Z (jovens nascidos entre 1990 e 2010) é o principal motor dessa mudança. Para eles, o equilíbrio não é negociável, é um valor fundamental. Eles buscam ativamente flexibilidade, propósito e autonomia. Cerca de 50% da Gen Z já recusou empregos por falta de alinhamento com seu bem-estar.
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Ao priorizarem a qualidade de vida e saúde mental, esta geração força as empresas a adaptar práticas, oferecendo modelos de trabalho flexíveis, comunicação transparente e um propósito claro que conecta a produtividade à satisfação.
O conceito de WLB evoluiu. A visão antiga via trabalho e vida como "conflito" por recursos escassos. A nova perspectiva, chamada de Visão do Enriquecimento, sugere que a energia humana é expansível: a dedicação a múltiplos papéis pode gerar benefícios e mais equilíbrio.
Essa visão positiva acontece por meio de: enriquecimento (habilidades de uma área melhoram a outra), spillover (transmissão de emoções positivas), valorização e facilitação de recursos. Essa mudança transforma o WLB de uma política de limitação de horas em uma estratégia de valorização holística.
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A implementação do WLB exige escolher entre duas filosofias:
O modelo híbrido, adotado por cerca de 82% das empresas, potencializa a satisfação e a produtividade. Contudo, a flexibilidade traz o risco da fadiga digital e da dissolução de limites. Por isso, o direito à desconexão se torna vital.
Ele deve ser formalizado como uma política de compliance cultural, garantindo que o tempo de descanso seja protegido. Líderes precisam ser treinados para escuta ativa e para gerenciar agendas realistas, substituindo a cultura always on por uma governança cultural que defina quando o trabalho deve, de fato, cessar.
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