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'Mulheres menosprezam sintomas', esclarece chefe da cardiologia da Rede D'Or

A prevenção é essencial para evitar problemas cardiovasculares, diz especialista ao portal Uol

Leonardo Siqueira

22/08/2025 às 13:17

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A mortalidade cardiovascular é maior do que câncer e acidentes, afirma a cardiologista Olga de Souza

A mortalidade cardiovascular é maior do que câncer e acidentes, afirma a cardiologista Olga de Souza | Freepik

Uma pessoa morre de doenças relacionadas ao coração a cada 90 segundos no Brasil, destaca a Sociedade Brasileira de Cardiologia. Um número alarmante que segue como um dos maiores desafios da cardiologia contemporânea: reduzir essa mortalidade por meio da conscientização e da promoção de hábitos saudáveis.

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As mulheres costumam menosprezar os sintomas, eles passam despercebidos e em alguns casos, confundidos com outras doenças.

Infartos em mulheres costumam ser silenciosos e conduzem a atraso no diagnóstico, o que aumenta o risco", segundo levantamento da American Heart Association | Freepik
Infartos em mulheres costumam ser silenciosos e conduzem a atraso no diagnóstico, o que aumenta o risco", segundo levantamento da American Heart Association | Freepik
Uso de vape eleva o risco de insuficiência cardíaca em 19 %"  conforme estudo apresentado no encontro do American College of Cardiology | Freepik
Uso de vape eleva o risco de insuficiência cardíaca em 19 %" conforme estudo apresentado no encontro do American College of Cardiology | Freepik
Cigarros eletrônicos podem desencadear infarto e síndrome coronariana aguda devido à inflamação das artérias", alerta a Sociedade Brasileira de Cardiologia | Freepik
Cigarros eletrônicos podem desencadear infarto e síndrome coronariana aguda devido à inflamação das artérias", alerta a Sociedade Brasileira de Cardiologia | Freepik

A prevenção é apontada como a base do combate às doenças cardiovasculares. Estímulos para a adoção de uma alimentação equilibrada, a prática regular de atividade física e a redução de fatores seguem como estratégias para fortalecer o sistema cardiovascular.

Longevidade com qualidade

Além disso, o envelhecimento populacional também impõe desafios: condições como fibrilação atrial e estenose da válvula aórtica se tornaram mais frequentes. 

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O foco da medicina cardiológica tem sido garantir longevidade com qualidade, preparando o paciente — inclusive para suportar cirurgias, quando necessárias — por meio de cuidados como reabilitação cardiovascular, nutrição e exercício físico.

Outro ponto que preocupa é o infarto em idades mais jovens — a média nacional é de 65 anos, mas varia regionalmente: cerca de 59 anos em São Paulo, 64 no Rio de Janeiro, 61 no Sul, e até 68 no Nordeste. 

Fatores como estresse, sedentarismo e a rotina excessivamente digital contribuem para essa tendência precoce.

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Cigarros eletrônicos

O panorama ainda inclui o tabagismo, presente em aproximadamente 20% dos pacientes com dor torácica nas emergências. Mas o foco dos cardiologistas ganhou um novo contorno com o crescimento do uso dos cigarros eletrônicos — os chamados "vapes". 

Na percepção médica, esses dispositivos são ainda mais nocivos que o cigarro convencional, não apenas para as artérias e o coração, mas também para os pulmões, com relatos associados a pneumonia, fibrose pulmonar e outras doenças graves. 

Por fim, um alerta crucial da médica envolveu diferenças de gênero no reconhecimento e na resposta ao infarto. “Mulheres menosprezam sintomas”, explica a cardiologista Olga de Souza ao Uol.

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A médica cita que muitas deixam seus próprios sinais em segundo plano — focadas na saúde de familiares ou rotinas — e procuram atendimento apenas quando a doença já está avançada.

Os sintomas tipicamente masculinos, como dor retroesternal irradiando para braço, mandíbula ou pescoço, às vezes acompanhada de náusea e sudorese contrastam com os feminino. 

“Não é nada”

Nas mulheres, pode manifestar apenas fadiga, cansaço ou dor nas costas, muitas vezes confundidos com distúrbios como ansiedade. Isso resulta em atrasos no diagnóstico e pior prognóstico.

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“Não é nada” é um diagnóstico que não existe, resume a cardiologista, ressaltando que antes de atribuir queixas a estresse, ansiedade ou depressão, é fundamental afastar — com critérios clínicos — a possibilidade de doença cardiovascular.

Mulheres também enfrentam outros fatores de risco específicos: alterações hormonais naturais — menarca, gravidez, menopausa — podem agravar o quadro junto a outros como hipertensão, diabetes, obesidade e tabagismo.

**Texto com informações do portal Viva Bem do Uol.
 

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