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Conforme maior for o tempo sem dormir, maior é a perda da capacidade de concentração e de memória | Stefamerpik/Freepik
Uma boa noite de sono é essencial para todos, ajudando a organizar revigorado para um novo dia na rotina.
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Contudo, se trata de uma atividade que demanda algumas horas consideráveis ao longo da vida. Segundo estudos, uma pessoa que vive 78 anos acaba passando 25 anos dormindo, se somarmos todas as horas de sono.
Mesmo sendo uma quantidade que pode surpreender alguns, dormir é fundamental, e optar por não fazer isso irá gerar consequências na saúde.
Segundo Erin Hanlon, professora no Centro de Sono, Metabolismo e Saúde da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, qualquer pessoa que busque se desafiar a ficar acordada por muitas e muitas horas passará por uma dificuldade, pois o corpo pedirá por repouso.
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"A vontade de dormir é tão forte que ela chega a superar a vontade de comer. O cérebro simplesmente embarca no sono, apesar de todos os esforços conscientes para espantá-lo", disse.
O motivo desta vontade ser tão potente, porém, ainda é incerto. Ela acrescenta, no entanto, que algo no sono parece "zerar" os sistemas em nosso organismo.
Deixar a vontade vencer, é, inclusive, uma atitude saudável. Um sono rotineiro e adequado ajuda a curar doenças e fortalecer o sistema imunológico, conforme apontado em estudos. Este fator ajuda a explicar o motivo de ser comum quando a pessoa acorda se sentindo "renovada".
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Em contrapartida, não ter uma rotina de sono adequada pode gerar alguns problemas para a saúde, como estar relacionada a um maior risco de diabetes, problemas cardíacos, obesidade, depressão e outras doenças.
Na tentativa de prevenir estes males, o corpo envia sinais para a pessoa, com a energia acabando, o andar mais complicado e menos firme, além de pálpebras pesadas, dor nos olhos e redução no equilíbrio.
Conforme maior for o tempo sem dormir, maior é a perda da capacidade de concentração e de memória.
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Segundo definiu Atul Malhotra, diretor de mrdicina do sono da Universidade da Califórnia em San Diego, ficar sem dormir "é uma espécie de loucura".
Passar dias acordados causam desequilíbrios emocionais, alterações de humor, paranoias e até alucinações. Além disso, o ritmo cardíaco também é alterado, e o sistema imunológico começa a sucumbir.
"Esses indivíduos passam a se sentir cada vez mais ansiosos e têm maior risco de contrair doenças", afirmou.
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O nível de hormônios causadores do estresse, como a adrenalina e o cortisol, também aumenta, fazendo a pressão arterial subir.
Com uma rotina saudável de sono, contudo, estes efeitos negativos desaparecem, com a pessoa podendo voltar aos sentidos normais. "Os danos são reversíveis", afirmou Jerome Siegel, professor do Centro para a Pesquisa do Sono da Universidade da Califórnia em Los Angeles.
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