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O que é phubbing, vício que pode destruir seu relacionamento

Hábito se tornou algo quase inevitável nos relacionamentos modernos e leva o sentimento de exclusão ao parceiro

Leonardo Sandre

27/11/2025 às 19:45

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O phubbing afeta as pessoas de diferentes maneiras, dependendo da personalidade de cada indivíduo

O phubbing afeta as pessoas de diferentes maneiras, dependendo da personalidade de cada indivíduo | Budgeron Bach/Pexels

Com a evolução da tecnologia, o aumento no tempo gasto com os celulares foi notável, trazendo alguns efeitos colaterais. Mesmo com muita facilidade na palma da mão para pesquisas e entretenimento, algumas consequências negativas também se notabilizaram, como o phubbing, o ato de ignorar pessoas por dar atenção demais ao celular.

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Este termo é uma combinação das palavras em inglês "phone" (telefone, no caso o celular) e "snubbing" (desprezar). O hábito se tornou algo quase inevitável nos relacionamentos modernos, com os smartphones com cada vez mais espaço na mesa, até em momentos como o da refeição.

Este termo é uma combinação das palavras em inglês "phone" (telefone, no caso o celular) e "snubbing" (desprezar) - (Monstera Production/Pexels)
Este termo é uma combinação das palavras em inglês "phone" (telefone, no caso o celular) e "snubbing" (desprezar) - (Monstera Production/Pexels)
O phubbing leva, para a pessoa que é ignorada, um sentimento de exclusão, de que ela é menos importante e interessante do que deveria - (Vera Arsic/Pexels)
O phubbing leva, para a pessoa que é ignorada, um sentimento de exclusão, de que ela é menos importante e interessante do que deveria - (Vera Arsic/Pexels)

Contudo, há formas de tentar contornar o problema sem que ele estrague sua relação. Saiba mais abaixo.

Problemas do phubbing

O phubbing leva, para a pessoa que é ignorada, um sentimento de exclusão, de que ela é menos importante e interessante do que deveria. Isso entra na teoria da equidade na psicologia, que afirma que os relacionamentos são melhores quando ambos os parceiros investem igualmente. Se seu parceiro está focado no celular em vez de em você, isso pode sinalizar um investimento desigual.

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Segundo a psicóloga Ana Maria Coelho para a CNN Brasil, o phubbing pode desencadear diversos problemas diferentes em uma relação, desde falhas na comunicação até a diminuição da conexão emocional entre os parceiros.

A especialista alertou que este hábito pode gerar uma série de problemas, como questões de privacidade, ciúmes e inseguranças, além de cobranças por rapidez nas respostas e disponibilidade, gerando a ansiedade do contato frequente devido à grande exposição na internet.

Diferentes impactos e alvos

O phubbing afeta as pessoas de diferentes maneiras, dependendo da personalidade de cada indivíduo.

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Em um estudo do The Conversation Brasil feito este ano, publicado no periódico Journal of Personality, foi revelado que o tipo de apego (a maneira habitual como as pessoas pensam e sentem sobre relacionamentos) desempenhou um papel importante.

Pessoas que possuem mais ansiedade e inseguras sobre o abandono reagiram de maneira mais forte. Elas relataram se sentirem mais deprimidas, uma menor autoestima e ter maior ressentimento. E elas também eram mais propensas a retaliar.

Quem não é adepto ao contato constante e preferem um relacionamento com menos apego não relatou tantas reclamações com o phubbing, embora tenham desaprovado a atitude, utilizando o próprio celular para buscar atenção de outras pessoas enquanto seu parceiro não atendia suas necessidades.

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Pessoas narcisistas também são importantes para a avaliação do hábito, buscando outras formas de ser o centro das atenções. Pessoas com alto nível de narcisismo costumam apresentar dois tipos de personalidade: rivalidade narcisista (ser antagônico, inseguro e defender o status) e admiração narcisista (ser autopromocional e impulsionado pelo charme).

Maneiras de contornar

Algumas maneiras de amenizar este problema são mudanças em ações básicas do cotidiano, como:

  • Usar o celular para contato rápido e constante com o parceiro;
  • Criar um cronograma de momentos para uso ou não do celular;
  • Conversas sobre o dia e a rotina;
  • Passatempos juntos sem o celular;
  • Elogios e encontros pessoais, que enalteçam o carinho que um sente pelo outro.

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