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O que representa ter muitas plantas dentro de casa, segundo a psicologia

Os benefícios vão desde redução do estresse até aceitação de si mesmo; veja porque você deve ter plantas em casa

Leonardo Siqueira

08/05/2025 às 19:00

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Tendência entre os Millenials, plantas preenchem os apartamentos do Brasil

Tendência entre os Millenials, plantas preenchem os apartamentos do Brasil | Freepik

Nos últimos anos, o estilo de vida mais sustentável e conectado à natureza vem ganhando espaço, e com isso, cresce o número de pessoas que enchem suas casas, varandas e locais de trabalho com plantas. 

Mas esse hábito vai além da estética ou da moda, segundo o site Infobae, pesquisas da área de psicologia indicam que o cultivo de plantas pode estar profundamente ligado à saúde mental e ao bem-estar emocional.

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Natureza em contextos urbanos 

Um estudo citado pelo Departamento de Psicologia de duas universidades de Moscou - com observações de Sam Moreton da Universidade de Woollongong, Austrália - aponta que a ligação afetiva com a natureza está relacionada à sensação de transcendência pessoal

Segundo essa análise, pessoas que cultivam respeito e admiração pelo ambiente natural tendem a adotar comportamentos mais sustentáveis e amigáveis. 

O estudo também destacou que, entre as mulheres, essa conexão emocional com as plantas costuma estar mais diretamente associada a valores éticos e motivações morais.

Além disso, o cuidado com as plantas têm mostrado efeitos positivos em contextos urbanos, onde a natureza é cada vez mais escassa. 

Cultivar espécies em casa, por exemplo, pode aliviar sintomas de ansiedade, gerar uma sensação de propósito e trazer conforto emocional. Muitas vezes, as plantas se tornam companheiras silenciosas que promovem equilíbrio e estabilidade emocional.

A relação com a vegetação também pode revelar traços de personalidade. Pessoas que gostam de cuidar de plantas geralmente demonstram mais sensibilidade, paciência e desejo de se conectar com algo maior. 

Para muitos, preencher o ambiente com verde representa uma forma simbólica de criar um espaço seguro, de cura e acolhimento.

Plantas como caminho de autoconhecimento 

Segundo a pesquisadora Marjolein Elings, da Universidade de Wageningen, na Holanda, a jardinagem tem o potencial de trazer calma, fortalecer vínculos sociais e promover a aceitação de si mesmo. 

Por isso, pessoas que passaram por esgotamento físico ou mental, podem cuidar de flores como um recurso de reabilitação. Isso ajuda na redução da pressão e incentiva a inclusão social.

No México, o Centro de Psicologia e Saúde Mental ADIPA reforça essa ideia, apontando que mesmo o simples ato de cuidar de uma única planta pode incentivar a atenção plena e o foco no presente.

Esse processo - que vai desde plantar uma semente até ver seu crescimento - proporciona sentimentos de orgulho e pertencimento, sendo especialmente valioso para quem passou por perdas ou traumas.

Já os jardins comunitários reforçam o senso coletivo, fortalecem os laços sociais e cultivam o respeito mútuo pela natureza.

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A cor verde da planta está associada à criatividade

No aspecto prático do cotidiano, a presença de plantas também ajuda na concentração e na redução do estresse, especialmente em ambientes de estudo ou trabalho remoto.

A psicóloga Evangelina Arellano, do campus Sinaloa do Tecnológico de Monterrey, destaca que o verde das plantas está associado, na psicologia das cores, à tranquilidade e à criatividade, promovendo um ambiente mais agradável e produtivo.

Para a psicóloga ambiental Sally Augustin, rodear-se de vegetação pode ser uma expressão de uma personalidade que valoriza a ordem, a vitalidade e o equilíbrio emocional.

A forma como nos relacionamos com o verde à nossa volta pode refletir o desejo de construir um espaço íntimo e seguro.

*Texto com informações do jornal argentino Infobae, matéria de Mariana Álvarez Torres.
 

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