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Ao redor do mundo, é comum que os casais tenham apelidos carinhosos para que um parceiro trate o outro como forma de carinho | Asad Photo Maldives/Pexels
Ao redor do mundo, é comum que os casais tenham apelidos carinhosos para que um parceiro trate o outro como forma de carinho. Sejam eles fofos ou até "ridículos", existem muitas variações de nomes, que acabam surgindo de forma espontânea.
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No entanto, cientistas afirmam que nada é por acaso e que este tipo de tratamento carinhoso tem um significado por trás do momento da escolha do apelido que pode explicar algo sobre o casal ou um dos integrantes dele.
Seja qual for o estilo do apelido afetuoso, ele pode simbolizar algum traço da personalidade ou de como é a relação do casal. Saiba mais abaixo.
Alguns apelidos que surgem ainda na infância, seja por influência dos desenhos animados ou contos de fadas, acabam sendo levado até a fase adulta e sendo utilizados no momento íntimo de um casal.
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Os nomes referentes a animais são um bom exemplo disso, como "gatinho(a)", ou "coelhinho(a)".
Um homem chamado de "ursinho" pode simbolizar um presente recebido na infância e uma relação de carinho com os pais ou com quem tenha enviado o presente para sua pessoa amada ainda quando criança.
Esse termo se refere a um objeto que gera na criança a sensação de tranquilidade psicológica em uma situação estressante ou inusitada e alivia a tensão da separação da mãe.
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Mesmo na fase adulta, esta sensação segue necessária, com as pessoas necessitando de segurança, tranquilidade e confiança. Estes apelidos podem ajudar a um retorno na infância, resgatando bons momentos e simbolizando amor recebido na época e que é desejado de se receber atualmente.
O tamanho e espécie do animal também é importante no momento da análise. Caso o companheiro seja chamado de um animal forte e predador ou um animal pequeno e inofensivo, a mensagem também muda.
Os nomes no aumentativo, muitas vezes, simbolizam uma necessidade de ser protegido pelo parceiro, como "tigrão" ou cachorrão". E que a pessoa que dá este apelido seria uma espécie de "domadora".
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O nome no diminutivo também altera o significado oculto, segundo a ciência. "Minha gatinha" simboliza algo indefeso, que emociona, comove e lhe dá vontade de cuidar. "Minha gata", por outro lado, simboliza algo mais sensual, de alguém mais forte, que não necessita de tanta proteção exagerada do parceiro.
Por fim, pombinha(o) também carrega um significado interessante: fragilidade e dependência, necessidade de cuidar a todo custo.
Nem os clássicos “minha vida” e “meu amor” escaparam da análise. Segundo os especialistas, eles geralmente são indicadores de falta de sinceridade. Provavelmente, quem usa esse tipo de apelido somente goste de dizer palavras bonitas e de encher seu companheiro de elogios. Nada mais que isso.
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Amada, paixão, coração, linda (o) e mozão também se aplicam nesta categoria. Importante ressaltar que tudo depende da situação entre o casal e dos contextos que foram ditas.
Caso você chame seu parceiro ou parceira pelo sobrenome, ou nome completo, isso pode simbolizar a necessidade de se distanciar um pouco no momento, mesmo que inconscientemente.
Nestes casos, provavelmente a relação já está mais formal do que íntima, mantendo muito respeito pelo outro, mas não estando mais no auge do amor.
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Caso seja em público, porém, isto pode simbolizar orgulho de estar namorando a pessoa, e ao entoar em voz alta para chamá-la, simbolizaria isso.
Se você chama seu parceiro de “Sol" ou "Lua", significa que sente paixão e liberdade perto dessa pessoa. Mas, ao mesmo tempo, acabou escolhendo um corpo celeste, que é algo muito distante das outras pessoas, o que pode indicar outros fatores.
Este apelido, embora fofo, indica outro fator: uma boneca é um objeto, um brinquedo inanimado, que está sobre o controle de alguém.
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Ao mesmo tempo, indica admiração, beleza e admiração pela classe e modo da pessoa agir, o que torna possível que este apelido também seja algo positivo, a depender de cada casal.
Engraçados, curiosos ou bobos, estes apelidos são mais sinceros e originais, remetendo provavelmente a alguma vivência do casal.
Estes tipos de nomes carinhosos podem indicar um casal unido e uma relação em que um respeita as características do outro, sejam elas positivas ou negativas.
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Segundo o médico Stephen Snyder, professor de medicina e psiquiatria do hospital Mount Sinai, em Nova York (EUA), essa classe de apelidos é uma referência ao chamado quarto trimestre, ou seja, o período posterior ao nascimento, quando dependemos completamente de nossos pais.
O especialista acredita que essa forma de chamar seu cônjuge sugere que a conexão emocional e física é tão forte quanto aquela entre uma mãe e um filho.
Além disso, pode indicar também um desejo inconsciente de um companheiro de consolidar seu poder e sua autoridade sobre o outro ou que elas dependem de você.
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"Docinho", "bombom" e entre outros, podem indicar um desejo e sensualidade entre o casal, assim como um "gostoso(a)". Portanto, isto indica muita da atração que seu parceiro sente por você.
Muito comum entre os filhos, este apelido acaba ocorrendo também entre o casal. De princípio isso pode indicar uma relação mais morna, rotineira, que não está com a sensualidade no auge, mas que ainda há carinho.
Além disso, apelidar o parceiro de "papai" ou a parceira de "mamãe" pode significar assumir uma posição de dependência, inclusive material, como se você dependesse dela para viver e manter sua rotina.
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Por fim, chamar somente pelo nome também deixa seu recado. Um estudo da Universidade de Ohio (EUA) sobre relação entre os apelidos afetivos em um casal e a satisfação com sua relação mostrou que homens e mulheres satisfeitos com sua relação geralmente usam mais apelidos carinhosos do que aqueles que não estão contentes com seu relacionamento.
Portanto, caso o casal deixe de usar apelidos carinhosos, pode simbolizar que o nível de sua intimidade caiu. Isso não se aplica para momentos em público, em que se referir pelo nome seria algo mais ético (como ambiente de trabalho, por exemplo).
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