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Segundos pesquisas, este ato de acariciar os felinos tendem a demonstrar níveis elevados de empatia | Mimo´s Photography (Helyin Bermúdez)/Pexels
O carinho e o contato frequente com os gatos costuma ser um gesto simples de amor na relação entre humano e felino. No entanto, a busca frequente pelo contato físico por parte dos tutores podem indicar alguns detalhes da personalidade do indivíduo.
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Alguns estudos no campo da psicologia apontam que interagir com os animais promove efeitos significativos na saúde emocional. O hábito de acariciar gatos, especialmente, é importante, seja diária ou ocasionalmente, com animais conhecidos ou não.
Segundos pesquisas, este ato de acariciar os felinos tendem a demonstrar níveis elevados de empatia, maior sensibilidade e mais respeito ao espaço do próximo.
Animais desconfiados e geralmente com seu humano preferido, os gatos tendem a ficar em alerta com a presença de gente não tão próxima a ele.
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Também por isso, ao ter um momento tranquilo e agradável com um humano, demonstra que a conexão foi baseada em confiança, respeitando os limites do animal.
Acariciar os felinos, mesmo sem perceber, ajuda no equilíbrio emocional. Os estudos na área da neurociência afirmam que o contato tátil, quando agradável, ativa regiões do cérebro responsáveis pelas sensações de relaxamento e segurança.
Alguns dos benefícios mais citados são as liberações de endorfina e oxitocina, hormônios ligados ao prazer, à tranquilidade e ao fortalecimento nos laços afetivos.
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Além disso, o ato de acariciar os gatos contribui também para a redução dos níveis de cortisol, conhecido como o hormônio do estresse, reequilibrando o emocional e trazendo paz.
Sendo assim, quase que naturalmente, este mecanismo faz com que as pessoas que passem por rotinas exigentes e cansativas, ou até que apresentem quadros de ansiedade, sejam atraídas para o convívio com animais, algo muito valorizado em ambientes clínicos e educacionais.
Outros estudos indicam que a convivência regular com gatos pode promover benefícios substanciais para a saúde mental e física.
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A diminuição da pressão arterial, a melhora do humor e a diminuição do sentimento de solidão são alguns exemplos dos efeitos positivos atrelados ao contato com esses animais.
Os gatos também ajudam na interação de crianças e na redução do risco de infarto, entre outras coisas.
O impulso e as motivações para acariciar os gatos variam conforme o perfil psicológico de cada indivíduo. As pessoas que se identificam com esse comportamento como constante e natural, tendem a apresentar características como dedicação à observação e paciência.
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Animal menos comunicativo que o cão, o gato exige uma sensibilidade maior para que os humanos possam perceber seus sinais e vontades. Isso é mais comum em perfis mais cuidadosos, atentos às necessidades do outro sem ultrapassar os limites da natureza felina.
Em alguns casos, segundo os especialistas, a necessidade constante de contato com os gatos pode demonstrar inseguranças ou falta de afeto recebido pela pessoa. Como a relação com o gato não exige tantas emoções intensas nem julgamentos, funciona como um porto seguro para este público.
Considerando o apego, o hábito de acariciar os gatos funcionam como um refúgio emocional. Mesmo que imprevisível em algumas situações, o animal costuma aceitar o carinho, sem grandes pressões ou expectativas.
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Assim, a pessoa consegue sentir uma proximidade afetiva e reciprocidade no carinho, sem necessidade de temer alguma rejeição, o que acontece com alguma frequência na relação humana. Portanto:
Insistir no toque ou tentativa de carinho quando o felino demonstra não estar receptivo também demonstra traços na personalidade. Isto pode apontar um desejo interna de estar no controle das situações, mesmo sabendo que é impossível mudar o desejo do gato por um gesto.
Isto demonstra alguns hábitos em conexões cotidianas e como funcionam os mecanismos internos ao enfrentar os desafios emocionais.
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Os bichanos dão preferência a estar perto de pessoas que não fiquem forçando e buscando o contato a todo tempo, além de não os encarem fixamente.
Além disso, os felinos se guiam pelo cheiro, voz e até mesmo emoções demonstradas pelas pessoas, dando preferência a quem fala com o tom de voz mais calmo, com entonações leves.
Por fim, o gesto de acariciar o gato transcende de um simples ato de carinho. A prática reflete alguns traços da personalidade, necessidades emocionais e até o modo de lidar com a vida. Se levado com equilíbrio, é algo positivo tanto para o humano, como para o felino.
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