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O que significa tratar o pet como filho, segundo a psicologia

Fiéis companheiros, os pets aquecem o coração e entregam amor incondicional aos humanos, mas relação deve ter um limite

Leonardo Sandre

04/07/2025 às 19:10

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Tornou-se 'comum' que alguns tutores tenham passado a tratar os cães e gatos (na maioria dos casos) como verdadeiros filhos

Tornou-se 'comum' que alguns tutores tenham passado a tratar os cães e gatos (na maioria dos casos) como verdadeiros filhos | Andres Ayrton/Pexels

Com os pets sendo considerados cada vez mais parte das famílias, tornou-se "comum" que alguns tutores tenham passado a tratar os cães e gatos (na maioria dos casos) como verdadeiros filhos.

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Fiéis companheiros, os pets aquecem o coração e entregam amor incondicional aos humanos, bastando um abanar de rabo, uma lambida ou um miado para melhorar o astral do ambiente.

Contudo, antropomorfizar (palavra que define tratar animais como seres humanos) têm gerado o interesse da psicologia, com muitos estudos serem feitos a respeito do tema.

O que diz a psicologia sobre tratar os pets como filhos

A psicologia tem se dedicado a realizar estudos sobre esse tema, analisando como o "apego parental" se manifesta no convívio diário e quais fatores contribuem para que uma pessoa coloque seu pet em um patamar tão fundamental na vida afetiva.

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O relacionamento estabelecido chega a ser tão intenso que o tratamento e o sentimento passado é muito semelhante ao que ocorre entre pais e filhos, projetando no animal uma relação acima do real.

Segundo especialistas em comportamento humano, passar a ver o cão como um filho simboliza que o tutor está desenvolvendo um vínculo chamado "apego parental".

Neste cenário, a pessoa passa a se comportar com uma preocupação excessiva quanto ao bem-estar do animal, como pensamento constante no pet, dedicação de tempo para interação acima do comum, dividir espaços incomuns ou celebrar aniversários como os humanos costumam fazer.

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Por que a pessoa começa a ter este tratamento?

Em muitos casos, o apego exagerado vem da culpa de ter ficado o dia todo fora, ou de uma necessidade emocional de proteção, devido à ausência de uma figura presente no cotidiano.

Outra pesquisa recente apontou que os pets e os tutores tem traços de personalidade semelhantes, o que também contribui para as reações cerebrais que ligam ao amor parental.

Áreas do cérebro associadas ao cuidado e à proteção são ativadas, gerando sensações de satisfação e realização emocional. Assim, os pets passam a servir como fonte de companhia, alegria e apoio emocional, podendo gerar até uma dependência.

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Histórias de perdas, separações ou traumas também podem levar a pessoa a fortalecer laços com o animal, encontrando nele um apoio emocional.

É saudável tratar o cachorro como um filho?

Conforme o ponto de vista psicológico, esta relação pode ser saudável desde que tenha limites bem estabelecidos.

Embora o amor e o cuidado sejam sentimentos positivos de proteção, é importante não esquecer que os animais não são humanos, não falam nossa língua e têm limitações de compreensão e de ações a que os humanos estão acostumados, portanto, não se deve colocar as expectativas no alto.

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O excesso de humanização pode gerar confusão para o cachorro e dificultar sua adaptação a situações típicas da vida animal. Os animais devem ter seu próprio espaço, momentos de lazer e estímulo ao instinto —como farejar, correr, cavar.

Se com limites saudáveis impostos, a relação pode trazer benefícios, promovendo bem-estar, redução do estresse e sensação de pertencimento.

É possível tratar o animal com muito carinho e atenção, dar presentes, brincar e passar tempo com ele, sem ultrapassar as barreiras que devem sempre estar bem vísiveis.

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