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Por que o cérebro cria memórias falsas e como elas surgem

Imaginação, estresse e sono afetam diretamente o processo de memorização

Leonardo Siqueira

07/10/2025 às 17:09

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A memória funciona em processo: codificação, consolidação e recordação

A memória funciona em processo: codificação, consolidação e recordação | Freepik

Nem toda lembrança é fiel à realidade. As chamadas memórias falsas, são recordações de eventos que nunca aconteceram ou ocorreram de modo diferente do que lembramos. Revelam como o cérebro reconstrói o passado de forma imperfeita.

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Ao contrário de uma câmera, o cérebro não grava experiências de maneira exata. Cada lembrança é reconstruída com base em fragmentos sensoriais, emocionais e cognitivos. 

Toda vez que uma memória é acessada, ela pode ser alterada, incorporando novas informações ou interpretações. Um processo que, com o tempo, pode criar versões distorcidas dos fatos.

O papel das emoções e da imaginação

Fatores como imaginação, estresse e sono interferem diretamente na formação de memórias falsas. O cérebro pode confundir sonhos ou imagens mentais com experiências reais, fortalecendo lembranças incorretas.

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As emoções também têm peso: experiências emocionalmente marcantes tendem a ser lembradas com mais intensidade, mas nem sempre com precisão.

Pesquisas apontam que o cérebro prioriza o significado e a carga emocional de um evento em vez da exatidão dos detalhes. Essa característica tem valor adaptativo — ajuda na sobrevivência emocional —, mas pode gerar confusões e distorções.

Curiosidades sobre memórias falsas

  • Estudos indicam que até 30% das pessoas já criaram lembranças detalhadas de algo que nunca ocorreu.
     
  • Fotos ou relatos de terceiros podem adicionar elementos falsos a uma memória real.
     
  • O cérebro usa essas distorções como ferramenta emocional, priorizando aprendizado e significado sobre precisão.

Influências externas e consequências práticas

Sugestões, conversas ou até fotos e vídeos podem alterar o modo como recordamos algo, criando versões modificadas do passado. Esse fenômeno ajuda a explicar por que testemunhos humanos, mesmo sinceros, podem falhar em investigações e tribunais.

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No dia a dia, compreender que a memória é maleável e sujeita a erros permite lidar melhor com lembranças imprecisas. Aceitar essa flexibilidade ajuda a reduzir frustrações e a entender melhor como o cérebro molda a própria história.

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