Entre em nosso grupo
2
Continua depois da publicidade
A memória funciona em processo: codificação, consolidação e recordação | Freepik
Nem toda lembrança é fiel à realidade. As chamadas memórias falsas, são recordações de eventos que nunca aconteceram ou ocorreram de modo diferente do que lembramos. Revelam como o cérebro reconstrói o passado de forma imperfeita.
Continua depois da publicidade
Ao contrário de uma câmera, o cérebro não grava experiências de maneira exata. Cada lembrança é reconstruída com base em fragmentos sensoriais, emocionais e cognitivos.
Toda vez que uma memória é acessada, ela pode ser alterada, incorporando novas informações ou interpretações. Um processo que, com o tempo, pode criar versões distorcidas dos fatos.
Fatores como imaginação, estresse e sono interferem diretamente na formação de memórias falsas. O cérebro pode confundir sonhos ou imagens mentais com experiências reais, fortalecendo lembranças incorretas.
Continua depois da publicidade
As emoções também têm peso: experiências emocionalmente marcantes tendem a ser lembradas com mais intensidade, mas nem sempre com precisão.
Pesquisas apontam que o cérebro prioriza o significado e a carga emocional de um evento em vez da exatidão dos detalhes. Essa característica tem valor adaptativo — ajuda na sobrevivência emocional —, mas pode gerar confusões e distorções.
Sugestões, conversas ou até fotos e vídeos podem alterar o modo como recordamos algo, criando versões modificadas do passado. Esse fenômeno ajuda a explicar por que testemunhos humanos, mesmo sinceros, podem falhar em investigações e tribunais.
Continua depois da publicidade
No dia a dia, compreender que a memória é maleável e sujeita a erros permite lidar melhor com lembranças imprecisas. Aceitar essa flexibilidade ajuda a reduzir frustrações e a entender melhor como o cérebro molda a própria história.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade