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Se você nasceu entre 1939 e 2000, provavelmente não chegará à idade que sonha

Estudo internacional mostra que gerações nascidas no último século dificilmente chegarão aos 100 anos

Gabriela Barbosa

11/09/2025 às 06:35

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Pesquisadores revelam que o aumento da longevidade perdeu força e pode mudar o futuro das próximas gerações

Pesquisadores revelam que o aumento da longevidade perdeu força e pode mudar o futuro das próximas gerações | Freepik

Os cientistas trazem uma revelação incômoda: se você nasceu entre 1939 e 2000, as chances de chegar aos 100 anos são muito baixas. O dado vem de um estudo que analisou a expectativa de vida em países desenvolvidos.

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Estudo internacional revela que gerações nascidas entre 1939 e 2000 dificilmente alcançarão os 100 anos
Estudo internacional revela que gerações nascidas entre 1939 e 2000 dificilmente alcançarão os 100 anos
Pesquisadores apontam uma desaceleração inédita na expectativa de vida em países desenvolvidos
Pesquisadores apontam uma desaceleração inédita na expectativa de vida em países desenvolvidos
Apesar dos avanços, viver um século pode continuar sendo privilégio de poucos (Fotos: Freepik)
Apesar dos avanços, viver um século pode continuar sendo privilégio de poucos (Fotos: Freepik)

Durante décadas, acreditou-se que a humanidade viveria cada vez mais. Mas agora, pesquisas mostram que esse crescimento não segue mais a mesma curva e pode ter chegado a um limite.

A análise, feita em 23 países de alta renda e publicada na revista científica PNAS, indica que nenhuma geração nascida antes de 2000 deve, em média, alcançar a marca simbólica de um século de vida.

O alerta dos pesquisadores

Em 2018, uma pesquisa mostrou que 71% dos franceses sonhavam em viver cem anos, desde que com saúde. Esse desejo, porém, parece distante. O estudo publicado na PNAS revela: “nossos resultados indicam de forma robusta e consistente uma desaceleração da expectativa de vida por coorte”.

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A frase foi escrita pelos autores da pesquisa, que aplicaram seis métodos diferentes para prever a mortalidade por geração. O resultado foi unânime: o ritmo de aumento da longevidade está diminuindo, e a tendência não é animadora.

Antes, a expectativa de vida subia em média 0,46 ano a cada geração. Agora, esse ganho caiu entre 37% e 52%. Ou seja, o futuro centenário pode continuar sendo privilégio raro, e não uma realidade comum.

Por que estamos vivendo menos do que esperávamos?

O principal fator é que a mortalidade infantil já chegou a níveis tão baixos que não contribui mais para aumentar a média da expectativa de vida. Esse avanço, que impulsionou décadas anteriores, perdeu sua força.

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Além disso, não basta investir em hospitais modernos ou manter bons hábitos. O desafio agora é ir além da medicina tradicional: entender os mecanismos biológicos do envelhecimento e agir cedo contra doenças ligadas à velhice.

Os cientistas reforçam também que será necessário enfrentar desigualdades sociais em saúde, reformar sistemas de aposentadoria e adaptar políticas públicas. Ao mesmo tempo, cada indivíduo terá de rever suas escolhas de vida e planejamento para o futuro.

Os números que reforçam a tendência

Entre 1971 e 2021, a expectativa de vida mundial subiu de 58 para 71 anos, segundo o Banco Mundial. O salto é impressionante, mas os dados atuais sugerem que esse ritmo não deve se repetir nas próximas décadas.

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Na França, onde a longevidade é das mais altas do mundo, a expectativa de vida em 2024 era de 85,6 anos para mulheres e 80 anos para homens. Mesmo assim, chegar aos 100 continua sendo exceção, não regra.

Há, porém, uma boa notícia: as mulheres, além de viverem mais, devem passar mais anos em boa saúde. Um alívio diante da constatação de que as futuras gerações talvez nunca soprem suas 100 velas.

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