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Treinador explica por que fazer caminhadas depois dos 60 anos não é a melhor ideia

Especialista defende que idosos precisam complementar a caminhada com treino para evitar perda muscular e declínio funcional

José Adryan

27/11/2025 às 11:45  atualizado em 27/11/2025 às 12:08

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Treinador alerta: focar só em caminhada pode acelerar o envelhecimento e reduzir autonomia

Treinador alerta: focar só em caminhada pode acelerar o envelhecimento e reduzir autonomia | Freepik

Caminhar é um dos exercícios mais comuns entre pessoas acima dos 60 anos e costuma ser recomendado por médicos e profissionais de saúde.

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Especialista afirma que idosos precisam de treino de força para evitar perda muscular e declínio funcional
Especialista afirma que idosos precisam de treino de força para evitar perda muscular e declínio funcional
Caminhar ajuda, mas não substitui exercícios que fortalecem o corpo após os 60 anos, diz personal (Fotos: Freepik)
Caminhar ajuda, mas não substitui exercícios que fortalecem o corpo após os 60 anos, diz personal (Fotos: Freepik)

Mas, segundo o personal trainer espanhol Álvaro Puche, essa prática isolada pode não ser suficiente para preservar a força, a autonomia e a qualidade de vida na terceira idade. 

Em entrevista ao jornal ABC, o autor do livro "Treinamento de Força para Idosos" afirma que muitos idosos estão se exercitando de forma errada, sem perceber os riscos envolvidos.

Caminhada ajuda, mas não impede a perda muscular

Puche explica que, observando a rotina das academias, percebe que grande parte dos idosos se limita a caminhadas na esteira ou sessões de natação. Para ele, essa escolha pode acelerar a perda de massa muscular e intensificar o avanço do envelhecimento.

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Segundo o treinador, “envelhecer é uma condição que pode ser treinada e permite chegar à terceira idade sem perder a qualidade de vida”, destacando que a independência e a autonomia dependem diretamente de manter a força física.

Ele afirma que, isoladamente, a caminhada não cumpre esse papel. “Simplesmente caminhar não é suficiente”, reforça.

Por que só caminhar não basta

O especialista reconhece que atividades cardiovasculares têm seu valor, mas alerta que confiar apenas nelas pode limitar a capacidade física do idoso.

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“É melhor do que ficar sentado no sofá em casa em frente à TV”, diz, mas lembra que o exercício deve ser complementado com práticas adequadas para cada pessoa.

Puche ressalta que treinos aeróbicos isolados não fortalecem os músculos o suficiente para combater os efeitos naturais da idade. Ele explica que idosos com perda de força podem revertê-la com exercícios bem orientados, sempre priorizando segurança e progressão.

Treino de força como ferramenta essencial

Para o personal trainer, os ganhos mais decisivos vêm do fortalecimento muscular. “Ambas as coisas devem ser feitas, mas o treino de força é sempre fundamental”, afirma na entrevista ao ABC, acrescentando que a musculatura responde positivamente mesmo em idades avançadas.

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O alerta final é direto: “Se a pessoa idosa apenas caminhar, estará apenas caminhando para a doença”.

Segundo Puche, o caminho para envelhecer bem passa necessariamente por treinos de força adaptados, capazes de restaurar capacidades físicas e manter o corpo ativo, forte e independente. 

Outra grande aliada contra o envelhecimento pode ser a tecnologia, se usada da forma correta.

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