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A psicologia aponta: microgestos, dependendo do contexto e da pessoa, frequentemente comunicam o que as palavras não dizem | Foto: Reprodução/Freepik
Brincar com o cabelo enquanto mantém contato visual pode ser um sinal sutil — e intrigante.
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Apesar de parecer um gesto casual, esse comportamento muitas vezes revela uma combinação de nervosismo e impaciência. Ou até uma tentativa inconsciente de atrair o olhar alheio.
Embora o significado varie conforme o contexto e o perfil individual, a psicologia reconhece que esses pequenos gestos podem transmitir mais que palavras, revelando nuances comportamentais muitas vezes inconscientes.
Segundo análises comportamentais, brincar com os cabelos durante uma conversa pode indicar flerte, principalmente quando associado a contato visual prolongado ou sorrisos sutis.
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Segundo a psicóloga Maryanne Fisher, da Universidade St. Mary (Canadá), em entrevista à BBC, o ato de brincar com os cabelos integra um padrão não verbal de atração de autocuidado. Um gesto inconsciente para destacar a aparência e aumentar o apelo físico.
Um estudo publicado na revista Sexuality & Culture, com 626 participantes, revelou que o estilo de flerte não está diretamente ligado à orientação sexual, mas sim à identidade de gênero e à adesão a estereótipos masculinos ou femininos.
De acordo com a pesquisa, pessoas que se identificam com traços socialmente associados à masculinidade tendem a demonstrar interesse de forma mais direta, tanto por gestos quanto verbalmente.
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Já entre pessoas que se identificam com traços socialmente vinculados à feminilidade, a expressão de interesse tende a ser mais sutil e não verbal. Como o gesto de ajustar os cabelos, por exemplo.
Estudos em psicologia comportamental revelam que o ato de enrolar ou manipular os cabelos pode ter múltiplas interpretações, variando conforme o contexto e o estado emocional do indivíduo.
Em situações de estresse ou ansiedade, o movimento repetitivo funciona como um mecanismo de autorregulação, ajudando a liberar tensão acumulada e proporcionando alívio momentâneo.
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Segundo especialistas, esse comportamento muitas vezes surge inconscientemente como uma estratégia para lidar com momentos desconfortáveis.
Além da função calmante, o gesto pode estar relacionado à autoestima e à percepção de controle sobre a própria imagem. Pesquisas indicam que ajustar os cabelos em situações sociais reforça a autoconfiança, projetando uma postura mais segura.
No entanto, nem sempre o hábito carrega um significado emocional profundo. Em contextos de baixa estimulação, mexer nos fios pode ser simplesmente um indicador de tédio ou desengajamento.
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