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Terra Encantada marcou época, mas encerrou atividades após anos de problemas | Divulgação
Durante doze anos de funcionamento, o Terra Encantada ocupou um lugar singular no imaginário dos brasileiros.
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Inaugurado em 1998 na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, o parque temático nasceu com a proposta de se tornar um dos principais destinos turísticos da América Latina e rapidamente ganhou o apelido de “Disney brasileira”.
O investimento foi proporcional ao sonho: US$ 235 milhões aplicados em uma área de 300 mil m², com apoio de grandes marcas nacionais e internacionais.
O plano inicial projetava até 3,5 milhões de visitantes por ano e um faturamento de US$ 70 milhões apenas em bilheteria. Mesmo assim, a grandiosidade não foi suficiente para sustentar o empreendimento, encerrado em 2010 e demolido seis anos depois.
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O parque deveria ter sido inaugurado em 1997, mas abriu apenas em janeiro de 1998 e com operações reduzidas. Metade das 90 lojas planejadas nunca chegou a funcionar, e só cerca de 15 brinquedos estavam prontos no dia da estreia.
Inspirado na cultura e biodiversidade brasileiras, o Terra Encantada tentou unir folclore, cenografia temática e sinalização trilíngue, buscando replicar a experiência de grandes parques internacionais.
No entanto, problemas de gestão logo comprometeram a qualidade dos serviços e afastaram parte do público.
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As dificuldades operacionais se somaram a episódios de segurança que marcaram a imagem do parque. Ainda no primeiro mês de funcionamento, a atriz Ísis de Oliveira sofreu uma lesão grave em uma torre de queda livre.
Outros acidentes se repetiram nos anos seguintes, gerando preocupação sobre a manutenção das atrações.
O caso mais grave ocorreu em 2010, quando uma visitante de 61 anos morreu após cair da atração Monte Aurora. O episódio levou o parque ao fechamento definitivo.
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Três anos após o encerramento das atividades, o terreno foi vendido por cerca de R$ 1,5 bilhão a duas grandes construtoras. Em 2015, começou o processo de desmontagem dos brinquedos, seguido pela demolição completa em 2016.
Assim terminou um dos projetos mais ambiciosos do entretenimento no País. Um parque que começou como promessa nacional e se tornou um símbolo de má gestão, falta de segurança e oportunidades desperdiçadas.
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