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Caoa desiste de comprar fábrica da Ford no ABC

Apesar de desistir da compra da Ford no ABC, segundo o governador João Doria, grupo fará um investimento 'forte' em outra fábrica

14/01/2020 às 01:00  atualizado em 14/01/2020 às 10:42

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Caoa dependia da obtenção de um financiamento para poder comprar a fábrica no ABC, mas desistiu

Caoa dependia da obtenção de um financiamento para poder comprar a fábrica no ABC, mas desistiu | /DIVULGAÇÃO /FORD

O grupo Caoa, da indústria de veículos, confirmou que estuda construir uma nova fábrica no Estado de São Paulo, depois de o governador João Doria (PSDB) ter antecipado a informação a jornalistas nesta segunda-feira (13).

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De acordo com o tucano, o grupo Caoa, do empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, fará um investimento "forte" em parceria com um fabricante chinês, sem revelar o montante nem o nome do parceiro. O anúncio, segundo Doria, deve ser feito ainda em 2020.

O governador disse também que ainda não está definido em qual município deve ser instalada a nova planta. A Caoa não deu mais detalhes.

Doria, que conversou com jornalistas após participar de evento da indústria calçadista, deu a declaração logo depois ter confirmado que não foi possível viabilizar a venda da fábrica da Ford, em São Bernardo do Campo, para a Caoa. Segundo o governador, o negócio não se consolidou porque o parceiro chinês da Caoa queria um "espaço físico maior" para a produção.

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No entanto, o que se afirmava nos bastidores do setor é que a Caoa dependia da obtenção de um financiamento para poder comprar a fábrica. Além disso, o próprio Carlos Alberto de Oliveira disse, em setembro, quando as negociações estavam ocorrendo, que não precisaria de todo o terreno da Ford e que metade da área seria mais do que suficiente.

Em dezembro, o empresário voltou a falar com jornalistas e disse que a chance de aquisição da fábrica era remota, depois de quase dez meses de negociações.

As conversas se iniciaram depois de a Ford ter anunciado, em fevereiro, que fecharia a operação de São Bernardo. Doria, então, começou a se movimentar para achar um comprador. Algumas empresas manifestaram interesse, mas a Caoa foi que conseguiu avançar nas negociações.

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