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OPERAÇÃO

Sabesp assume abastecimento de água em Mauá por 40 anos

Contrato prevê R$ 219 milhões para ampliação da rede de implementação de reservatórios, rede de abastecimento e novas ligações onde a conexão é irregular

Matheus Herbert

Publicado em 17/06/2020 às 12:09

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Sabesp deixará de cobrar dívidas da cidade e do Saneamento Básico de Mauá (Sama); a dívida gira em torno de R$ 3,5 bilhões / /DIVULGAÇÃO

Nesta terça-feira (16), a Sabesp e a Prefeitura de Mauá assinaram um contrato concedendo o serviço de abastecimento de água da cidade à empresa. No entanto, a Sabesp deixará de cobrar dívidas da cidade e do Saneamento Básico de Mauá (Sama). A dívida gira em torno de R$ 3,5 bilhões.

O município passa a ser a quarta cidade do ABC Paulista a trocar dívidas por serviços da Sabesp - as outras são Diadema, São Bernardo e Santo André. Entretanto, em Mauá o tratamento do esgoto continua sendo de responsabilidade da BRK Ambiental.

O contrato prevê R$ 219 milhões para ampliação da rede de implementação de reservatórios, rede de abastecimento e novas ligações onde a conexão é irregular. Outros R$ 113 milhões serão transferidos ao Fundo Municipal de Saneamento Ambiental e Infraestrutura (FMSAI), somando R$ 332 milhões.

OBRAS PREVISTAS.

A Sabesp pretende implantar três reservatórios de água tratada na cidade e instalar uma estação elevatória para bombeamento de água na região do jardim Zaíra. O contrato também prevê obras na Vila Nova Mauá e nos Jardins Sônia Maria e Sílvia Maria e novas ligações de água em comunidades.

Durante o contrato, a companhia também fará a substituição de redes e ramais antigos. O objetivo é minimizar as perdas dos atuais.

Além disso, fora o pagamento de dívidas da atual operação e a incorporação de 95 funcionários da Sama, a Sabesp repassará uma taxa de 4% sobre a receita líquida do serviço para a prefeitura.

As negociações entre a empresa e a prefeitura começaram em agosto de 2019. A Câmara aprovou a concessão dos serviços de fornecimento de água em dezembro do ano passado.

A dívida é referente aos anos 1990, quando houve um rompimento entre a prefeitura e a Sabesp. Com o rompimento, a prefeitura passou a pagar um valor pela água abaixo do acordado.

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