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Região que reúne sete municípios e é considerada uma das mais importantes do Estado, retomou de forma gradual suas atividades na última segunda-feira (15)
19/06/2020 às 13:19 atualizado em 06/05/2021 às 11:47
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São Bernardo do Campo responde por 38,2% do Produto Interno Bruto (PIB) da região do ABC | /Divulgação/PMSBC
Após um rígido período de quarentena e fechamento total do comércio e indústrias, a região do ABC Paulista, que reúne sete municípios, retomou suas atividades econômicas na última segunda-feira (15). Para o presidente da Associação Comercial e Industrial de Santo André (ACISA), Pedro Cia Junior, a retomada é “de extrema importância e tem sido lenta”. A ACISA conta com mais de 4 mil associados e é considerada como uma das associações comerciais mais antigas do Estado, com 82 anos de fundação. A população estimada da região do ABC é de mais de 2,77 milhões.
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“Tivemos uma dificuldade muito grande, principalmente no último mês. A retomada tem sido lenta. Uma região muito forte economicamente. Se colocarmos as sete cidades do ABC como um único município, é o quarto maior consumidor do Brasil, perde para São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro. A nossa importância é muito grande não podíamos ficar parados”, diz Pedro Cia Junior.
Nos últimos três anos, a região do Grande ABC teve cerca de US$ 3 bilhões em investimentos, o maior valor em uma década. Do total anunciado, cerca de 90% vêm do setor automotivo, cujas maiores empresas se concentram no município de São Bernardo do Campo que, sozinho, responde por 38,2% do Produto Interno Bruto (PIB) da região, formada também por Santo André, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.
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“Essa retomada é muito importante para a nossa região, porque ajuda o comércio a escoar a produção das industrias. Ainda não temos um balanço oficial de quantas empresas fecharam as portas. Acredito, que até final do ano, vamos ter um número oficial. De acordo com os dados do Caged, levando em consideração de janeiro até abril, tivemos mais de 7 mil demissões”, complementou Pedro Cia.
“É um momento deliciado e de extrema preocupação. O empresário tem vontade de fazer tudo certo, mas a economia tem sido muito cruel. Nós somos otimista por natureza. Só sendo assim para conseguir empreender no Brasil. É um período complicado, mas vai passar. É um momento de solidariedade. Ninguém vai ficar para trás. É um tempo de mudanças e transformação”, finalizou o presidente da associação.
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