Publicidade

X

TRANSPORTE

Municípios questionam o cancelamento de 24 linhas intermunicipais

Quinze linhas foram cortadas a pedido da Prefeitura de São Paulo; consórcios pedem que linhas voltem a funcionar

Matheus Herbert

Publicado em 23/06/2020 às 12:06

Comentar:

Compartilhe:

A-

A+

Publicidade

Nas quintas-feiras de Natal (24/12) e virada de ano (31/12), a programação horária será equivalente a de sábado / THIAGO NEME / GAZETA DE S. PAULO

A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU) está sendo cobrada por vinte cidades da Grande São Paulo. A empresa cancelou ou alterou 24 linhas intermunicipais devido ao novo coronavírus. Destas, 15 foram cortadas a pedido da Prefeitura de São Paulo, outras 9 foram cortadas por decisão da empresa.

A cidade de Guarulhos e outros 10 municípios perderam 10 linhas. O consórcio responsável pela região leste da Grande São Paulo enviou uma carta ao secretário estadual dos transportes metropolitanos, Alexandre Baldy. Entretanto, o presidente do consórcio, Adriano Leite, revelou que também emitiu um comunicado à Prefeitura de São Paulo.

“Não tivemos nenhuma informação concreta, nem de prazos nem de sugestões de procedimentos, de providências alternativas para suprir de maneira parcial essa carência que existe no transporte público da nossa região, estamos falando ai de, no mínimo, 130 mil usuários/dia que dependem dessas linhas”, destacou Adriano Leite, prefeito de Guararema e presidente do do Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat).

No dia 17 de junho, o município de Itapevi enviou um documento à EMTU, pedindo a reativação de duas linhas que faziam ligações com Vargem Grande Paulista e Santana de Parnaíba.

Já o Consórcio Intermunicipal de Região Sudeste da Grande São Paulo (Conisud), que reúne cidades como Taboão da Serra e Embu das Artes, pediu ao secretário executivo da secretaria dos transportes metropolitanos, Paulo José Galli, que o número de ônibus nas linhas tivesse um aumento.

“Nós não temos retorno, nada sobre essa situação. O que a gente tem é ouvido da população a reclamação. Primeiro, transporte com má qualidade e falta de condição de higiene e superlotado. Com a flexibilização, nós temos agora um movimento ainda maior de passageiros e não temos os ônibus que tínhamos antes”, alegou Brígida Sacramento, secretária-executiva do Conisud.

No entanto, a EMTU afirmou, por meio de nota, que os passageiros estão sendo atendido por outras linhas. A Secretaria de Mobilidade e Transportes de São Paulo alegou que responderá os pedidos das prefeituras.

Apoie a Gazeta de S. Paulo
A sua ajuda é fundamental para nós da Gazeta de S. Paulo. Por meio do seu apoio conseguiremos elaborar mais reportagens investigativas e produzir matérias especiais mais aprofundadas.

O jornalismo independente e investigativo é o alicerce de uma sociedade mais justa. Nós da Gazeta de S. Paulo temos esse compromisso com você, leitor, mantendo nossas notícias e plataformas acessíveis a todos de forma gratuita. Acreditamos que todo cidadão tem o direito a informações verdadeiras para se manter atualizado no mundo em que vivemos.

Para a Gazeta de S. Paulo continuar esse trabalho vital, contamos com a generosidade daqueles que têm a capacidade de contribuir. Se você puder, ajude-nos com uma doação mensal ou única, a partir de apenas R$ 5. Leva menos de um minuto para você mostrar o seu apoio.

Obrigado por fazer parte do nosso compromisso com o jornalismo verdadeiro.

VEJA TAMBÉM

ÚLTIMAS

IMUNIZAÇÃO

Taboão da Serra inicia vacinação contra a gripe; veja unidades

Campanha é voltada para imunização dos grupos prioritários em Taboão da Serra, na Grande SP

INICIATIVA CARIOCA

Museu do Amanhã leva projeto itinerante ao Maranhão e ao Pará

Pela primeira vez uma exposição promovida pelo Museu do Amanhã vai ser apresentada em outras cidades

©2021 Gazeta de São Paulo. Todos os Direitos Reservados.

Layout

Software

Newsletter