TRANSPORTE
Quinze linhas foram cortadas a pedido da Prefeitura de São Paulo; consórcios pedem que linhas voltem a funcionar
Nas quintas-feiras de Natal (24/12) e virada de ano (31/12), a programação horária será equivalente a de sábado / THIAGO NEME / GAZETA DE S. PAULO
A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU) está sendo cobrada por vinte cidades da Grande São Paulo. A empresa cancelou ou alterou 24 linhas intermunicipais devido ao novo coronavírus. Destas, 15 foram cortadas a pedido da Prefeitura de São Paulo, outras 9 foram cortadas por decisão da empresa.
A cidade de Guarulhos e outros 10 municípios perderam 10 linhas. O consórcio responsável pela região leste da Grande São Paulo enviou uma carta ao secretário estadual dos transportes metropolitanos, Alexandre Baldy. Entretanto, o presidente do consórcio, Adriano Leite, revelou que também emitiu um comunicado à Prefeitura de São Paulo.
“Não tivemos nenhuma informação concreta, nem de prazos nem de sugestões de procedimentos, de providências alternativas para suprir de maneira parcial essa carência que existe no transporte público da nossa região, estamos falando ai de, no mínimo, 130 mil usuários/dia que dependem dessas linhas”, destacou Adriano Leite, prefeito de Guararema e presidente do do Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat).
No dia 17 de junho, o município de Itapevi enviou um documento à EMTU, pedindo a reativação de duas linhas que faziam ligações com Vargem Grande Paulista e Santana de Parnaíba.
Já o Consórcio Intermunicipal de Região Sudeste da Grande São Paulo (Conisud), que reúne cidades como Taboão da Serra e Embu das Artes, pediu ao secretário executivo da secretaria dos transportes metropolitanos, Paulo José Galli, que o número de ônibus nas linhas tivesse um aumento.
“Nós não temos retorno, nada sobre essa situação. O que a gente tem é ouvido da população a reclamação. Primeiro, transporte com má qualidade e falta de condição de higiene e superlotado. Com a flexibilização, nós temos agora um movimento ainda maior de passageiros e não temos os ônibus que tínhamos antes”, alegou Brígida Sacramento, secretária-executiva do Conisud.
No entanto, a EMTU afirmou, por meio de nota, que os passageiros estão sendo atendido por outras linhas. A Secretaria de Mobilidade e Transportes de São Paulo alegou que responderá os pedidos das prefeituras.
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