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Setor de enfermaria do Hospital de campanha de Ribeirão Pires, onde são atendidos casos menos grave da doença | /Rubens Cavallari/Folhapress
Entre a sexta-feira (19) até o último domingo (21), onze pacientes com Covid-19 que estavam internados aguardando por uma vaga de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) morreram em Ribeirão Pires, na Grande São Paulo. Com isso somam dezenove as mortes na cidade de pacientes com Covid à espera de uma vaga de UTI.
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De acordo com a Prefeitura de Ribeirão Pires, os pacientes aguardavam vagas por leitos na fila do CROSS (Sistema de Regulação de Vagas do Governo do Estado). Na sexta-feira (19), foram registradas quatro mortes: três homens de 46, 63 e 66 anos, e uma mulher de 41 anos.
No sábado (20), mais quatro pessoas morreram: dois homens 63 e 81 anos, e duas mulheres 65 e 68 anos.
E ontem, domingo, outros homens de 43, 50 e 76 anos foram a óbito. Nesta segunda-feira, ainda de acordo com a prefeitura, 23 pessoas aguardam vagas CROSS em Ribeirão Pires, quinze delas necessitando de UTI.
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Após contato da reportagem, a Secretaria de Saúde informou que a demanda de transferências para casos de Covid-19 na Cross (Central de Regulação e Oferta de Serviços de Saúde) cresceu 117% em comparação ao pico da pandemia. "Atualmente, são cerca de 1,5 mil pedidos por dia, contra 690 em junho de 2020, quando foi o auge da primeira onda. Já houve 189 mil regulações desde março do ano passado. A regulação depende da disponibilidade de leitos e de condição clínica adequada para que o paciente seja deslocado com segurança até o hospital de destino". (atualizada às 17h34)
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