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Secretário Henrique Naufel foi exonerado por furar a fila de vacinação | /REPRODUÇÃO REDES SOCIAIS
Um grupo funcionários da Secretaria Municipal da Saúde de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, é investigado pelo MP-SP (Ministério Público de São Paulo) e pela Polícia Civil por suspeita de furar a fila da vacinação contra a covid-19 no município. Segundo a denúncia, aproximadamente 50 pessoas estariam envolvidas na imunização indevida, entre concursados e estagiários.
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O MP-SP havia solicitado um prazo de 30 dias para que o prefeito Marcus Melo (PSDB) providenciasse a troca do secretário. Houve um pedido de prorrogação por mais 15 dias e, neste período, a exoneração foi confirmada".
"[O secretário] foi a primeira ou segunda pessoa da cidade a ser vacinada. Ele não estava no hall do alvos prioritários, não trabalhava diretamente [com os infectados]. Ele foi a uma solenidade. Tornou-se público. Ele entendia que estava enquadrado no conceito [de grupo prioritário] por visitar hospitais. Mas, no nosso conceito, ele não estava enquadrado. Isso foi objeto de investigação. Ele sustentou que fosse linha de frente", frisou o promotor.
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Investigações.
As apurações sobre possíveis casos de improbidade administrativa foram divididas entre as Promotorias da Saúde Pública e do Patrimônio Público e Social da cidade.
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"Quando um funcionário público comete um ato como esse, pode estar enquadrado na lei da improbidade. Se for particular, não estaria incurso na lei. Precisamos ver se agiram com dolo, culpa grave ou culpa leve. Vai ser apurada individualmente [a conduta] de todos", explicou o promotor Fernando Lupo Pascoal.
Já a Delegacia Seccional de Mogi das Cruzes vai investigar todas as circunstâncias relativas aos fatos por meio de um inquérito policial instaurado na última segunda-feira (19). "As diligências estão em andamento", confirmou a SSP-SP (Secretaria de Estado da Segurança Pública de São Paulo) por meio de nota enviada ao “R7”.
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