A+

A-

Alternar Contraste

Quinta, 15 Maio 2025

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta

Cotidiano

Secretaria da Saúde de Mogi tem 50 suspeitos de furar fila da vacina

Segundo denúncia do MP, funcionários teriam recebido doses antes do previsto; secretário foi exonerado por furar a fila

Matheus Herbert

22/04/2021 às 13:51

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
Secretário Henrique Naufel foi exonerado por furar a fila de vacinação

Secretário Henrique Naufel foi exonerado por furar a fila de vacinação | /REPRODUÇÃO REDES SOCIAIS

Um grupo funcionários da Secretaria Municipal da Saúde de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, é investigado pelo MP-SP (Ministério Público de São Paulo) e pela Polícia Civil por suspeita de furar a fila da vacinação contra a covid-19 no município. Segundo a denúncia, aproximadamente 50 pessoas estariam envolvidas na imunização indevida, entre concursados e estagiários.

Continua depois da publicidade

O promotor de justiça da Saúde Fernando Lupo Pascoal afirmou ao “R7” que a suspeita foi descoberta em uma investigação que já resultou na exoneração do titular da pasta, Henrique Naufel, determinada pela prefeitura mogiana na semana passada também por furar a fila da imunização — durante um ato público.

O MP-SP havia solicitado um prazo de 30 dias para que o prefeito Marcus Melo (PSDB) providenciasse a troca do secretário. Houve um pedido de prorrogação por mais 15 dias e, neste período, a exoneração foi confirmada".

"[O secretário] foi a primeira ou segunda pessoa da cidade a ser vacinada. Ele não estava no hall do alvos prioritários, não trabalhava diretamente [com os infectados]. Ele foi a uma solenidade. Tornou-se público. Ele entendia que estava enquadrado no conceito [de grupo prioritário] por visitar hospitais. Mas, no nosso conceito, ele não estava enquadrado. Isso foi objeto de investigação. Ele sustentou que fosse linha de frente", frisou o promotor.

Continua depois da publicidade

Leia mais: 

Investigações.

As apurações sobre possíveis casos de improbidade administrativa foram divididas entre as Promotorias da Saúde Pública e do Patrimônio Público e Social da cidade.

Continua depois da publicidade

"Quando um funcionário público comete um ato como esse, pode estar enquadrado na lei da improbidade. Se for particular, não estaria incurso na lei. Precisamos ver se agiram com dolo, culpa grave ou culpa leve. Vai ser apurada individualmente [a conduta] de todos", explicou o promotor Fernando Lupo Pascoal.

Já a Delegacia Seccional de Mogi das Cruzes vai investigar todas as circunstâncias relativas aos fatos por meio de um inquérito policial instaurado na última segunda-feira (19). "As diligências estão em andamento", confirmou a SSP-SP (Secretaria de Estado da Segurança Pública de São Paulo) por meio de nota enviada ao “R7”.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados