SANTO ANDRÉ
Segundo os responsáveis pela AME Santo André, a comunicação entre sistemas de 'backup' não funcionou e, por conta disso, faltou oxigênio; vÃtimas estavam internadas com Covid-19 na UTI
Matheus Herbert
Publicado em 02/06/2021 Ã s 11:53
Atualizado em 04/06/2021 Ã s 18:55
Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Santo André, no ABC / /Reprodução/TV Globo
Um problema no sistema de oxigênio no Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Santo André, no ABC Paulista, provocou a morte de três pacientes na terça-feira (1°). De acordo com a direção do hospital, uma falha de comunicação entre os sistemas de "backup" provocou a interrupção no fornecimento de oxigênio da unidade.
Há dez dias, a AME Santo André é abastecida por uma usina de oxigênio com capacidade pra fornecer o gás para 23 leitos. Segundo a direção do hospital, a usina tem dois "backups", mecanismos que deveriam garantir a produção de oxigênio mesmo em caso de pane elétrica.
O primeiro sistema de "backup" é uma bateria de cilindros de oxigênio. Se esse sistema falhar, o próprio tanque de oxigênio do hospital entra em ação, com capacidade para manter cerca de 20 pacientes por até 24 horas, até que a usina seja reparada.
A Fundação do ABC, organização contratada pelo governo estadual para administrar a unidade, abriu sindicância para apurar exatamente qual foi a falha técnica e de quem é a responsabilidade.
As vítimas são uma senhora de 81 anos, uma mulher de 41 anos e um homem também de 41 anos. Todos eles estavam internados com Covid na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
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