A+

A-

Alternar Contraste

Sábado, 05 Julho 2025

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta

Cotidiano

ABC fecha vagas pelo quinto mês seguido, mas diminui ritmo de demissões

Em julho, os sete municípios fecharam 902 vagas formais, revelam dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério da Economia

Matheus Herbert

24/08/2020 às 11:40

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
Em meio à queda de quase 50% na produção de veículos em 2020, montadoras enfrentam elevada ociosidade em suas fábricas

Em meio à queda de quase 50% na produção de veículos em 2020, montadoras enfrentam elevada ociosidade em suas fábricas | /DIVULGAÇÃO

O ABC Paulista registrou em julho o quinto mês consecutivo de perda de empregos com carteira assinada, mas o mercado de trabalho da região parece ter deixado para trás o pior momento da crise provocada pela pandemia de covid-19.

Continua depois da publicidade

Em julho, os sete municípios fecharam 902 vagas formais, revelam dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados na última sexta-feira (21) pelo Ministério da Economia. A região do ABC é formada pelos municípios de Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul.

Apesar de ser negativo, o saldo sinaliza desaceleração no ritmo de demissões. Basta lembrar que, em abril, pior mês desde o início da pandemia, foram extintos 18.210 empregos celetistas.

Os dados dos meses anteriores foram atualizados pelo Ministério da Economia. Com o saldo negativo de julho, a perda líquida de empregos para a pandemia no ABC cresceu e agora soma 37.042 vagas desde que o novo coronavírus começou a se espalhar pelo Brasil, em meados de março.

Continua depois da publicidade

Com isso, sobe para 5,2% a perda de vagas em relação ao estoque existente na região em 1º de março (713.014).

No acumulado do ano até julho, o saldo é negativo em 33,6 mil postos de trabalho celetistas fechados, pior desempenho para o período da série histórica do Caged.

Outra sinalização de que o ABC estancou ao menos parcialmente a perda de vagas reside no fato de que alguns municípios, como Diadema e São Caetano, voltaram a registrar saldo positivo em julho (19 e 323, respectivamente), o que não ocorria desde fevereiro.

Continua depois da publicidade

O mesmo ocorre no corte por atividades econômicas. Se, por um lado, indústria e serviços – setores mais atingidos pela crise no ABC – continuam a demitir (355 e 808 empregos extintos em julho, respectivamente), por outro construção civil e comércio voltaram a contratar (233 e 29).

Na indústria, fortemente dependente do setor automotivo, a situação ainda é crítica e novas demissões devem ocorrer. Em meio à queda de quase 50% na produção de veículos em 2020, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), montadoras enfrentam elevada ociosidade em suas fábricas. A Volkswagen, por exemplo, alega ter excedente de 35% de mão de obra e negocia com os sindicatos demissões em suas quatro plantas no Brasil.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados