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Grande São Paulo

Jovem tatuado na testa é condenado a 4 anos de prisão

Ruan Rocha foi flagrado ao tentar levar moletom e celular; em 2017, ele ficou conhecido ao ter frase escrita em sua cabeça

NELY

Publicado em 12/09/2019 às 01:00

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Em maio de 2017, o jovem teve a testa tatuada em São Bernardo do Campo, após roubar uma bicicleta / /DIVULGAÇÃO

O jovem Ruan Rocha da Silva, de 19 anos, que teve a frase "Eu sou ladrão e vacilão" tatuada na testa à força em 2017, foi condenado na terça-feira, a quatro anos e oito meses de prisão em regime semiaberto por ter sido flagrado em fevereiro deste ano roubando R$ 20, um moletom e um celular em um posto de saúde de São Bernardo do Campo, no ABC paulista.

A decisão é da juíza Sandra Regina Nostre Marques, da 1ª Vara Criminal da cidade da Grande São Paulo.

"Considerando que o réu demonstrou ser pessoa perigosa ao convívio social, haja vista o emprego de violência exercida contra uma das vítimas, considerando, ainda, que o acusado já se viu envolvido com a Justiça, ainda quando menor, às voltas com a prática de atos infracionais, a situação evidenciada no caso concreto justifica a manutenção de sua prisão preventiva", escreveu a magistrada em sua decisão.

Rocha foi preso em flagrante quando tentar levar os pertences em São Bernardo. No ano passado, o jovem também havia sido detido por furtar cinco frascos de desodorante em um supermercado de Mairiporã, na região metropolitana de São Paulo.

O rapaz ficou conhecido depois de ter a frase escrita na testa pelo tatuador Maycon Wesley Carvalho dos Reis e o vizinho dele, o pedreiro Ronildo Moreira de Araujo, em 31 de maio de 2017, em São Bernardo. A dupla alegou que pretendia aplicar uma lição no adolescente, então com 17 anos, por ter tentado furtar uma bicicleta. Os agressores prenderam o rapaz em uma sala e filmaram a "punição", postando o vídeo nas redes sociais.

Os dois foram presos no dia 9 de julho de 2017, acusados de tortura. Em fevereiro de 2018, a Justiça condenou Reis à pena de três anos e quatro meses de reclusão em regime inicial semiaberto. Já Araújo, que divulgou o vídeo, pegou três anos e onze meses de reclusão em regime inicial fechado pelos mesmos crimes. (EC)

 

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