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A Federação ressalta que o adiamento do leilão pode trazer prejuízos para o Brasil | Everton Amaro/Fiesp
A Federação das indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) pede que o leilão não arrecadatório do 5G seja mantido em 2020. O pedido foi feito na contribuição enviada à Consulta Pública da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
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Segundo a Fiesp, mesmo que os testes de interferência na faixa 3,5 GHz não estejam concluídos, não se justifica adiar o leilão para 2021, visto que os testes feitos em laboratório mostram que com a utilização da nova geração de filtros, é possível proporcionar a convivência entre o sinal da TV aberta transmitido por satélite e aplicações International Mobile Telecommunications-2020.
No documento, a Federação ressalta que 0 adiamento do leilão pode trazer prejuízos para o Brasil. "É de suma importância acompanhar a competitividade dos demais países, pois essa tecnologia permitirá incremento de produtividade de 1,0% a 1,5 % do PIB anual (...). Anteriormente, saímos atrasados nas gerações 3G e 4G, e isso acarretou impactos diretos no desenvolvimento de negócios baseados em tecnologias. O distanciamento social, imposto para contenção do Covid-19, provocou um aumento do acesso aos dados, reforçando a necessidade ainda maior de comunicações avançadas e de tecnologias para prover serviços de baixa latência. Desta forma, ao postergar o leilão, repetiremos erros do passado e perderemos mais ainda nossa capacidade industrial perante os mercados internos e externos."
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