Publicidade

X

ITÁLIA

Itália registra 969 mortes por coronavírus em 24 horas

Este foi o maior número desde o início da epidemia no país; no total, o país europeu contabiliza 9.134 mortos

Luiz

Publicado em 27/03/2020 às 15:50

Atualizado em 27/03/2020 às 16:00

Comentar:

Compartilhe:

A-

A+

Publicidade

Um protesto organizado por ativistas brasileiros em Roma distribuirá menus fictícios contra Bolsonaro. / JÉSHOOTS/Pexels

O Ministério da Saúde da Itália registrou ao menos 969 mortes por causa do coronavírus na quinta-feira (26) o maior número desde o início da epidemia no país, e um aumento de 11,9% em relação ao dia anterior (25).

No total, desde o início da epidemia, o país contabiliza 9.134 mortos.

Ao menos 86.498 pessoas contraíram o vírus Sars-Cov-2 no país, 5.959 casos a mais do que na quarta-feira (25), um crescimento de 7,4%.

Em um balanço divulgado nesta sexta-feira, 26, as autoridades de saúde contabilizaram também um total de 26.029 pacientes hospitalizados, 3.732 estão em terapia intensiva, enquanto 36 653 estão em isolamento domiciliar.

O pico da expansão da pandemia de coronavírus na Itália havia sido em no sábado (21) quando 793 pessoas morreram. Depois de dois dias de quedas, no entanto, o número de contaminados e mortos voltou a aumentar.

A região de Piemonte, no norte da Itália, contabilizou mais 50 mortes por coronavírus.

Trabalhadores da saúde também estão entre as vítimas do novo coronavírus. Um levantamento do governo italiano mostrou que cerca de 9% dos infectados do país no início da semana eram médicos, enfermeiros ou técnicos. A Federação de Médicos da Itália contabilizou nesta quinta 37 médicos mortos pelo novo coronavírus.

Estudo indica que número de mortes pode ser maior

Um estudo sobre o número de mortes registrados em quatro cidades da Lombardia e do Marche - região do norte e do centro da Itália - mostra que elas tiveram de 1.º janeiro a 24 de março um crescimento de até 4 vezes em relação ao total do mesmo período do ano passado, sem que existisse outra explicação além da epidemia de coronavírus (Sars-Cov-2).

O problema é que os números oficiais de mortos na pandemia nesses municípios são bem menores do que a diferença de óbitos de um anos para outro, o que indicaria que muitas pessoas morreram e foram enterradas sem que se verificasse se elas também foram vítimas da covid-19.

Apoie a Gazeta de S. Paulo
A sua ajuda é fundamental para nós da Gazeta de S. Paulo. Por meio do seu apoio conseguiremos elaborar mais reportagens investigativas e produzir matérias especiais mais aprofundadas.

O jornalismo independente e investigativo é o alicerce de uma sociedade mais justa. Nós da Gazeta de S. Paulo temos esse compromisso com você, leitor, mantendo nossas notícias e plataformas acessíveis a todos de forma gratuita. Acreditamos que todo cidadão tem o direito a informações verdadeiras para se manter atualizado no mundo em que vivemos.

Para a Gazeta de S. Paulo continuar esse trabalho vital, contamos com a generosidade daqueles que têm a capacidade de contribuir. Se você puder, ajude-nos com uma doação mensal ou única, a partir de apenas R$ 5. Leva menos de um minuto para você mostrar o seu apoio.

Obrigado por fazer parte do nosso compromisso com o jornalismo verdadeiro.

VEJA TAMBÉM

ÚLTIMAS

IMUNIZAÇÃO

Taboão da Serra inicia vacinação contra a gripe; veja unidades

Campanha é voltada para imunização dos grupos prioritários em Taboão da Serra, na Grande SP

INICIATIVA CARIOCA

Museu do Amanhã leva projeto itinerante ao Maranhão e ao Pará

Pela primeira vez uma exposição promovida pelo Museu do Amanhã vai ser apresentada em outras cidades

©2021 Gazeta de São Paulo. Todos os Direitos Reservados.

Layout

Software

Newsletter