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OMS estipula que são necessários US$ 31 bilhões para combater o coronavírus

Até o momento, US$ 3,4 bilhões foram arrecadados; Cerca de US$ 18 bilhões serão direcionados a pesquisas e fabricação de uma vacina contra o vírus

Kelly Amorim

Publicado em 26/06/2020 às 15:02

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O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, falou sobre a importância de encontrar vacinas / /Divulgação/World Health Organization

Nesta sexta-feira (26), a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que US$ 31,3 bilhões - aproximadamente R$ 170 bilhões - são necessários para bancar os investimentos de combate ao novo coronavírus pelos próximos 12 meses.
O levantamento foi realizado pelo grupo Acelerador de Acesso às Ferramentas da Covid-19 (ACT), que analisa a distribuição de tratamentos de forma igualitária. O grupo já arrecadou 10% do valor total, equivalente a US$ 3,4 bilhões. No entanto, a entidade afirmou que mais US$ 13,7 bilhões são extremamente necessários.

“Está claro que, para controlar a covid-19 e salvar vidas, precisamos encontrar vacinas, testes e tratamentos eficazes, em quantidade e velocidade sem precedentes. E está claro que, como todas as pessoas correm risco de contrair a covid-19, todos precisam ter acesso às ferramentas para prevenir, detectar e tratar a doença — não apenas aqueles que podem pagar por isso”, destacou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Cerca de US$ 18 bilhões serão direcionados a pesquisas e fabricação de uma vacina contra o novo coronavírus. A expectativa da ACT é distribuir até dois bilhões de doses até o fim de 2021.

A vacina mais avançada está sendo produzida pela Universidade de Oxford, que está sendo testada no Brasil. O País está perto de firmar um acordo para produzir o antídoto, segundo o ministro interino da saúde, Eduardo Pazuello.

O resto do valor está distribuídos entre tratamentos e testes de detecção. O objetivo é distribuir cerca de 245 milhões de medicamentos contra a Covid-19 em um ano. Já sobre os testes de detecção, a OMS pretende fornecer 500 milhões de unidades para países de baixa e média renda no mesmo período, em 12 meses.

"O princípio do acesso igualitário é simples de dizer, mas complicado de implementar. Requer colaboração ativa entre governos, indústria, organizações de saúde, organizações da sociedade civil e comunidades. Vacinas, testes e tratamentos são ferramentas vitais. Mas, para serem realmente eficazes, precisam ser administradas com outro ingrediente essencial: solidariedade", finalizou Tedros.

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