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Imunização do laboratório norte-americano produziu anticorpos em 45 voluntários
15/07/2020 às 14:33 atualizado em 15/07/2020 às 15:18
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Segundo o governo paulista, 45,1% dos casos ocorrem no Interior e no Litoral | Martin Sanchez/Unsplash
Um estudo publicado na terça-feira (14) pela revista “New England Journal of Medicine” mostra resultados promissores de uma vacina desenvolvida pelo laboratório norte-americano Moderna. De acordo com o artigo, a imunização produziu anticorpos em 45 voluntários.
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O estudo também mostra que nenhum voluntário apresentou efeito colateral grave, mas mais da metade relatou reações leves ou moderadas, como fadiga, dor de cabeça, calafrios, dores musculares ou dor no local da injeção. A maior parte dos relatos veio daqueles que tomaram das doses da vacina em sua concentração mais alta.
No entanto, por não revelar idade dos voluntários e respostas aos medicamentos, a comunidade científica questionou a eficácia da vacina. Para a comunidade, dados de pequena escala e em estágio inicial não garantem dados necessários para a avaliação de sua eficácia.
Processo de pesquisa
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Devido à pandemia, a Moderna recebeu autorização do governo norte-americano para acelerar o processo de pesquisa. Os resultados divulgados integram a fase 1 do processo, mas a fase 2 foi iniciada antes mesmo dos resultados serem publicados.
A Moderna informou nesta terça-feira que entrará na última fase de testes (em humano) no dia 27 de julho. O estudo contará com 30 mil voluntários nos Estados Unidos - metade deles vai receber uma dose de 100 microgramas da vacina e a outra metade será injetada com um placebo.
Até o momento, não há uma vacina eficaz contra a Covid-19. Entretanto, há 23 vacinas na fase clínica sendo produzidas mundialmente, mas apenas duas estão em estágio mais avançado, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
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As duas estão sendo testadas no Brasil: a ChAdOx1, desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela Astrazeneca, e a Coronavac, do laboratório chinês Sinovac.
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