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Trump definiu a relação dos países como ‘acordo de paz histórico’; acordo foi firmado durante uma ligação com líderes das nações
13/08/2020 às 14:55
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O acordo foi feito através de uma ligação entre o presidente Donald Trump, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu | / ALEX BRANDON/ASSOCIATED PRESS
Nesta quinta-feira (13), Israel e Emirados Árabes chegaram a um acordo de paz que resultará na normalização das relações diplomáticas entre as duas nações. O acordo foi intermediado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
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“Sob o acordo, Israel concorda em suspender a aplicação da declaração de soberania a áreas da Cisjordânia que vinha discutindo anexar”, informaram altos funcionários da Casa Branca à agência Reuters.
“Grande avanço hoje! Acordo de paz histórico entre nossos dois GRANDES amigos, Israel e os Emirados Árabes Unidos ”, escreveu Trump em uma rede social.
O acordo foi feito através de uma ligação entre o presidente norte-americano, Donald Trump, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o príncipe herdeiro de Abu Dhabi, Mohammed Bin Zayed.
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Segundo as autoridades norte-americanas, o tratado será conhecido como “Acordos de Abraham”. O acordo também mostra o sucesso de Trump na política externa enquanto busca a reeleição em 3 de novembro.
O conselheiro sênior de Trump, Jared Kushner, o embaixador dos EUA em Israel David Friedman e o enviado para o Oriente Médio Avi Berkowitz, o secretário de Estado Mike Pompeo e o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca Robert O'Brien estariam envolvidos nas negociações, segundo funcionários da Casa Branca.
Comunicado
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Segundo o comunicado conjunto emitido pelas três nações, os líderes “concordaram com a normalização total das relações entre Israel e os Emirados Árabes Unidos”.
"Este histórico passo diplomático avançará a paz na região do Oriente Médio e é um testemunho da ousada diplomacia e visão dos três líderes e da coragem dos Emirados Árabes Unidos e de Israel para traçar um novo caminho que desbloqueará o grande potencial na região", finaliza o comunicado.
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