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De acordo com o presidente norte-americano, ele quer impedir uma ‘fraude’ na eleição
04/11/2020 às 10:47 atualizado em 04/11/2020 às 10:48
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O ex-presidente dos EUA, Donald Trump. | Reprodução
Na madrugada desta quarta-feira (4), o presidente Donald Trump disse que, por direito, ganhou a eleição norte-americana e vai recorrer à Suprema Corte para parar a contagem de votos e impedir uma “fraude”.
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"De repente, eu disse: o que aconteceu com a eleição? Eles sabiam que não podiam ganhar, então disseram, 'vamos ao tribunal'", disse o republicano em pronunciamento. “Queremos que a lei seja usada de maneira adequada, por isso iremos ao Supremo Tribunal dos Estados Unidos. Queremos que todas as votações parem”, afirmou. “Não queremos que eles encontrem cédulas às quatro da manhã e as adicionem à lista”, completou. A afirmação de Trump foi feita mesmo ele estando atrás nas projeções de delegados no colégio eleitoral.
“Isso é uma fraude para o povo americano. Isso é uma vergonha para o nosso país. Estávamos nos preparando para vencer esta eleição. Por direito, vencemos esta eleição. Iremos para a Suprema Corte dos Estados Unidos. Queremos que todas as votações parem", disse.
No entanto, Trump não explicou qual seria a alegação dele para entrar com ação na Suprema Corte.
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“Milhões e milhões de pessoas votaram em mim. Mas um triste grupo está tentando tirar os direitos dessas pessoas. Estávamos nos preparando para uma grande festa. Vamos vencer tudo”, disse. “Um recorde, números nunca vistos. Veja a Flórida, ganhamos por muito. Também está claro que ganhamos a Geórgia. Eles não podem nos alcançar”, disse.
“Mas mais importante, estamos ganhando a Pensilvânia por uma tremenda vantagem. Estamos com mais de 600 mil votos de vantagem – isso não é nem perto. Será quase impossível nos alcançar. E estamos ganhando Michigan. Eu vejo os números, é muito. Ganhamos estados e de repente, o que aconteceu com a eleição?”, perguntou.
Biden
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A gerente de campanha do democrata Joe Biden, adversário de Trump nesta eleição, chamou a afirmação do atual presidente de "ultrajante, sem precedentes e incorreta". “Se o presidente cumprir sua ameaça de ir à Corte para tentar evitar a tabulação correta de votos, nós temos equipes jurídicas prontas para se mobilizar para resistir a esse esforço”, afirmou a gerente Jen O’Malley Dillon em comunicado.
Em pronunciamento na madrugada desta quarta-feira, Biden disse que "a eleição não acaba até que todos os votos sejam contados".
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