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Setores aéreos de outros países vão realizar as próprias certificações para retomar as atividades com a aeronave
18/11/2020 às 12:56
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As aeronaves 737 MAX foram mantidas no chão em março de 2019, após acidentes resultarem na morte de 346 pessoas | /Divulgação
Nesta quarta-feira (18) a Boeing recebeu a aprovação da Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos para retomar os voos de seu jato 737 MAX. A decisão ocorreu após quase 2 anos de suspensão por causa de dois acidentes com este tipo de aeronave, que deixaram 346 mortos.
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A ordem suspendendo a proibição de voos foi assinada pelo chefe da FAA, Steve Dickson. De acordo com a “Reuters”, a agência divulgou uma diretriz de aeronavegabilidade informando as mudanças necessárias.
Os setores aéreos de outros países decidiram realizar suas próprias certificações, por isso o jato não voltará a voar de forma imediata em diversos países.
Dickson disse que está “100% confiante” com a segurança do Boeing 737 MAX, que a fabricante precisa fazer mais melhorias.
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"Fizemos o que é humanamente possível para garantir que esses tipos de acidentes não voltem a acontecer ", afirmou o chefe à Reuters.
Acidentes
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As aeronaves 737 MAX foram mantidas no chão em março de 2019, após acidentes resultarem na morte de 346 pessoas na Etiópia e na Indonésia. Foram abertas ações judiciais, investigações do Congresso e do Departamento de Justiça, fazendo com que uma fonte importante de renda da Boeing fosse cortada.
Depois de 18 meses de investigação, um painel do Congresso dos Estados Unidos concluiu que os acidentes foram resultados de falhas da fabricante.
"Eles foram o terrível resultado de uma série de suposições técnicas incorretas dos engenheiros da Boeing, uma falta de transparência por parte da administração da Boeing e uma supervisão grosseiramente insuficiente da FAA", diz o relatório.
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