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Cotidiano

França, Suécia, Polônia e Alemanha não irão aplicar vacina de Oxford em idosos

Países europeus afirmam que a orientação será revista quando houver mais informações sobre novos testes em idosos

02/02/2021 às 17:08

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Vacina Oxford/AstraZeneca é usada no Reino Unido e em outros dez países, sem restrições de faixa etária

Vacina Oxford/AstraZeneca é usada no Reino Unido e em outros dez países, sem restrições de faixa etária | /JACOB KING/ASSOCIATED PRESS

França, Suécia, Polônia se juntaram às da Alemanha e da Áustria e decidiram nesta terça-feira não aplicar a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca contra a Covid-19 em idosos. As agências reguladoras destes países europeus afirmam que a orientação será revista quando houver mais informações sobre novos testes em idosos.

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Na semana passada, a EMA (agência reguladora da União Europeia) deu sinal verde para o uso da vacina Oxford/AstraZeneca em todos os adultos, mas as autoridades dos cinco países justificaram suas restrições pela falta de dados sobre o efeito do produto nos mais velhos. Na Polônia ela será aplicada a adultos até 60 anos e, nos outros países, até os 65 anos.

Na Itália, embora a agência reguladora Aifa tenha autorizado o uso a todos os adultos, a orientação foi que o produto não seja aplicado em pessoas a partir dos 55 anos.
O imunizante é o principal do programa de vacinação do governo federal brasileiro.
Além do Brasil, a vacina Oxford/AstraZeneca é usada no Reino Unido e em outros dez países, sem restrições de faixa etária.

A Anvisa (agência brasileira) ressalvou os poucos dados sobre idosos ao recomendar o uso emergencial do imunizante no Brasil. Apesar de não restringir o uso, pediu monitoramento de novos estudos das empresas e acompanhamento da população vacinada. As mesmas avaliação e recomendação foram feitas para a vacina Coronavac, produzida pela empresa chinesa Sinovac, aplicada no estado de São Paulo e uma das opções do programa federal.

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Os seis países europeus que limitaram o uso do imunizante afirmam que a orientação será revista quando houver mais informações -a EMA espera receber em março resultados de teste feito com 30 mil pessoas nos EUA, das quais um "número grande" de idosos.

Os programas de vacinação na Europa têm sido dificultados ou suspensos por gargalos de produção, e o produto da AstraZeneca é visto como uma das melhores opções para reverter os atrasos, por ser mais fácil de armazenar e transportar que as outras duas opções já aprovadas na UE, as da Pfizer/BioNTech e da Moderna.

Enquanto essas duas últimas precisam ser mantidas ultracongeladas e só resistem cinco dias em geladeira comum, as da AstraZeneca podem ser armazenadas e transportadas sob refrigeração normal, de 2º a 8º Celsius. Além disso, é um imunizante mais barato que os outros dois, que usam uma tecnologia inédita e mais sofisticada.
mais jovens".

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