PROCESSOU
O desafio, que estimula os desafiantes a tentarem segurar a respiração pela maior quantidade de tempo possível até eventual desmaio, acabou provocando diversas morte
Da Reportagem
Publicado em 17/05/2022 às 15:31
Atualizado em 17/05/2022 às 17:03
A menina Nyla Anderson faleceu após tentar reproduzir "brincadeira" vista no Tiktok / Divulgação
Tawainna Anderson resolveu processar o Tiktok após sua filha Nyla Anderson, de 10 anos, morrer em dezembro do ano passado ao realizar o “desafio do apagão” (chamado em inglês de “blackout challenge” ou “choking game”). Segundo a mãe da menina, o Tiktok permitiu que o perigoso jogo se popularizasse na plataforma.
Anderson e seus advogados anunciaram que deram entrada no processo na última quinta-feira (12) na Filadélfia, de acordo com a 6ABC, rede local da cidade dos EUA. A garota morava com a família no condado de Delaware.
O desafio, que estimula os desafiantes a tentarem segurar a respiração pela maior quantidade de tempo possível até eventual desmaio, acabou provocando a morte de várias crianças e jovens ao redor do mundo.
“Chegou a hora desses desafios perigosos tenham um fim para que outras famílias não tenham que sofrer a mesma devastação que a nossa família sente todos os dias”, afirmou a mãe de Nyla, segundo a 6ABC.
O advogado da família afirmou que eles querem entender como o algoritmo do Tiktok funciona ao permitir que esses desafios cheguem a crianças, dando um fim a isso.
Em nota, a companhia afirmou que sempre fica atenta à segurança dos usuários e remove qualquer conteúdo relacionado a esse tipo de desafio. Além disso, afirmou que esse desafio é anterior até mesmo ao surgimento da plataforma de vídeos e que nunca foi um desafio específico do Tiktok, buscando isentar a empresa de qualquer responsabilidade.
Uma pesquisa realizada pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês) aponta que, no período entre 1995 e 2007, 82 morte foram atribuídas ao desafio ou estrangulamentos análogos.
As redes sociais, no entanto, acabaram por popularizá-lo. Entre 2000 e 2015, a própria CDC estima que mais de 1.400 crianças e adolescentes tenham morrido de forma acidental por asfixia ou estrangulamento acidental, mas não faz relação direta com o “jogo do apagão”.
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