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Em junho de 2022, a atriz publicou em sua rede social, uma carta aberta em que revela as violências que sofreu | Reprodução/Instagram
Nesta semana o caso envolvendo a atriz Klara Castanho teve uma reviravolta. Administrado pela Rede D'Or, o hospital em que ela passou por atendimento foi condenado a pagar R$200 mil em indenização para a celebridade.
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Há quase dois anos, a atriz divulgou que profissionais de saúde de uma unidade do Hospital e Maternidade Brasil teriam vazado à imprensa a informação de que ela havia sido estuprada, engravidado e entregue o bebê para a adoção.
Em junho de 2022, a atriz publicou em sua rede social, uma carta aberta em que revela as violências que sofreu. Na carta ela revelou que foi estuprada, engravidou e decidiu entregar o bebê para adoçao, além de repudiar o vazamento de sua história.
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Klara diz ter sido abordada por uma enfermeira momentos após o parto, onde a mesma ameaçou divulgar sua história, e que logo em seguida foi procurada por um colunista.
A artista conta que não fez boletim de ocorrência na ocasião por se sentir envergonhada e culpada. Além disso, também relata que se sentiu violentada ao ser obrigada pelo médico a ouvir o coração da criança.
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Klara conta na carta que não queria expor esse episódio traumático, mas sites e redes de fofocas trouxeram não só a história a público, mas também especulações e ataques à atriz.
Tudo começou com um post do jornalista Matheus Baldi no dia 24 de maio de 2022, dizendo que Klara havia dado à luz uma criança. O post foi apagado a pedido da atriz. O texto conta com informações do "G1" e "O Globo."
Um mês depois, a apresentadora Antonia Fontenelle incitou ainda mais os comentários contra Klara na internet. Sem citar o nome da atriz, ela disse em uma live, em tom bastante agressivo, que uma atriz de 21 anos teria engravidado e entregue o bebê para adoção.
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Foi depois disso que Klara decidiu se manifestar pela primeira vez, por meio da carta. Em seguida, o colunista Léo Dias, do site Metrópoles, publicou um texto detalhando o caso.
Em post publicado pela diretora de redação do Metrópoles, Lilian Tahan, ela afirma que o site expôs de maneira inaceitável os dados de uma mulher vítima de violência brutal e que a matéria foi retirada do ar.
O colunista Léo Dias publicou um pedido de desculpas à atriz. Ele disse que não deveria ter escrito nem uma linha sobre a história ou ter feito qualquer comentário sobre algo a respeito do qual não tem o direito de opinar. Em vídeo, Antonia Fontenelle tentou se eximir de responsabilidade e não pediu desculpas.
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*Texto sob supervisão de Matheus Herbert
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