22 de maio: Dia Internacional da Biodiversidade

A variedade de vida existente no planeta, as várias espécies de animais, plantas, insetos, seres microscópicos, a variabilidade genética que torna um lugar rico e diverso é a BIODIVERSIDADE.

Os seres humanos compõem a biodiversidade, pelo que estão sempre conectados à natureza! A data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para conscientização da necessidade de preservação dos ecossistemas, já que sem estes é impossível a qualidade de vida, ainda que se tenha tecnologia para meios não naturais de produção.

As ações do homem afetam a biodiversidade em velocidade impressionante: num ritmo muito maior que se acontecesse de forma natural. Perdem-se seres vivos que sequer foram pesquisados ou conhecidos pela ciência e, os conhecidos, estão em risco. A destruição dos habitats silvestres, mudanças climáticas, tráfico, uso indiscriminado de agrotóxicos, caça ilegal estão entre as causas de extinção de animais

O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Ceará (CRMV-CE) alertou sobre os danos causados à fauna cearense com o crescimento das cidades e a falta de políticas públicas voltadas para a preservação e manutenção da vida silvestre do Estado.

De acordo com o Programa Cientista-Chefe, da Secretaria do Meio Ambiente do Ceará (Sema), animais como a Anta e o Tatu-Canastra foram extintos do Estado, assim como deve ter ocorrido com a Onça Pintada, o Queixada, o Tamanduá-Bandeira e as populações nativas do bicho preguiça, o Quati, o Morcego (Chiroderma vizottoi), o Esquilo da serra/Caxinguelê (Guerlinguetus brasiliensis) e o Tatu-bola (Tolypeutes tricinctus).

Apesar do ser humano ser visto com prioridade, o poder público deve efetivar combate aos processos que desequilibram fauna e flora: inibir o contrabando, a invasão às áreas selvagens, contratar profissionais médicos-veterinários, criar políticas públicas que coloquem os animais e o meio ambiente em grau de importância para a promoção da Saúde Única.