Grande São Paulo
VIOLÊNCIA. Em ambos os crimes as mulheres foram mortas pelos seus companheiros; casos aconteceram em Mauá e São Caetano
Matheus Herbert
Publicado em 04/02/2019 às 17:03
Atualizado em 04/02/2019 às 18:27
Paula Patrícia de Mello foi golpeada com 21 facadas pelo namorado Givanilson Valdemir dos Santos / reprodução Facebook
No último final de semana dois casos de feminicídio, na região do ABC Paulista, chamaram a atenção por conta da brutalidade. Em ambos os crimes as mulheres foram mortas pelos seus companheiros. Os suspeitos foram presos após os assassinatos.
O primeiro caso aconteceu na madrugada de sábado, na cidade de São Caetano do Sul. Segundo o boletim de ocorrência, Givanilson Valdemir dos Santos, de 26 anos, disse que discutiu com a namorada Paula Patrícia de Mello, de 38 anos, e deu seis facadas nela. O exame feito no corpo da vítima pelo IML constatou que foram 21 facadas no corpo de Paula, sendo que uma delas acertou o coração.
A Polícia Civil de São Caetano do Sul também informou que Givanilson Valdemir teria ainda escorregado no sangue da vítima e se ferido na barriga com a faca do crime. O caso foi registrado como feminicídio.
Givanilson ainda chegou a levar a namorada ao Hospital Mario Covas, mas ela não resistiu aos ferimentos. Ele seguia na tarde de ontem internado no Complexo Hospitalar Maria Braido, também em São Caetano do Sul, sob escolta policial.
Na manhã de ontem foram divulgadas fotos feitas pela polícia no local do crime. As imagens obtidas pela "GloboNews" mostram os cômodos da casa do casal cheios de sangue. Também é possível ver marcas de pés em meio ao sangue.
Já na madrugada de domingo, uma médica cubana foi morta com golpes de chave de fenda pelo marido brasileiro em Mauá. De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Militar (PM), o corpo de Laidys Sosa Ulloa Gonçalves, de 37 anos, foi encontrado enterrado numa mata perto da estrada dos Fernandes, em Ribeirão Pires, no mesmo dia.
O assassinato teria ocorrido após discussão do casal na residência onde morava, na rua Francisco Inhesta Spinosa, no Jardim Olinda.
O boletim de ocorrência informou que familiares de Laidys acionaram a Polícia Militar para avisar que o vigia Dailton Gonçalves Ferreira, de 45 anos, havia matado a mulher com golpes de chave de fenda e fugido no carro dele, um Volkswagen Fox vermelho.
De acordo com a Polícia Civil de Mauá, a localização do automóvel e do homem foi feita por meio do Projeto Radar, programa que identifica placas de veículos com a ajuda de câmeras de radares. Ele estava na Estrada dos Fernandes em Ribeirão Pires, também na Grande São Paulo.
Ao ser abordado, Dailton confessou o crime, segundo os policiais militares que estavam no local. Dentro do carro havia manchas de sangue.
A PM informou ainda que o homem levou os agentes da 3ª Companhia do 30º Batalhão da PM ao local onde havia enterrado o corpo da cubana, que trabalhava no Programa Mais Médicos. Na residência do casal, foi apreendida a chave de fenda usada no crime.
O vigilante foi preso em flagrante e levado ao 1º Distrito Policial (DP) de Mauá, onde foi indiciado por homicídio qualificado, com agravantes de feminicídio e ocultação de cadáver. (Matheus Herbert)
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