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Auxílio Reencontro: Prefeitura de SP aprova pagamento a quem abrigar morador de rua

Iniciativa teve 37 votos favoráveis, 8 contrários e 6 abstenções

Maria Eduarda Guimarães

01/07/2022 às 14:16  atualizado em 01/07/2022 às 14:28

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Proposta do Auxílio Reencontro prevê pagamento aos moradores da capital de SP que abrigarem moradores de rua.

Proposta do Auxílio Reencontro prevê pagamento aos moradores da capital de SP que abrigarem moradores de rua. | Ettore Chiereguini/Futura Press

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou o Auxílio Reencontro, proposta do Executivo que prevê pagamento aos moradores da capital que abrigarem moradores de rua. A iniciativa teve 37 votos favoráveis, 8 contrários e 6 abstenções. A proposta segue agora para a aprovação do prefeito Ricardo Nunes (MDB). O projeto inicial prevê que o benefício — cujo valor ainda não foi definido — seja oferecido de forma temporária à família que acolher pessoas em situação de rua. Mas o conceito de laço familiar considerado pela administração municipal é mais amplo que o tradicional. Além de pais, filhos, cônjuges e primos, estão incluídos amigos próximos, vizinhos ou qualquer pessoa que se sinta confortável em oferecer o lar e tenha vínculo com quem está em situação vulnerável. Além do auxílio financeiro dado ao dono do imóvel, a prefeitura planeja oferecer acompanhamento socioemocional à pessoa vulnerável, com o objetivo de reinseri-la no convívio familiar e no mercado de trabalho.

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Auxílio Reencontro II

A ideia teria vindo do próprio prefeito Ricardo Nunes e foi estruturada por meio de uma ação conjunta entre as secretarias de Governo, dos Direitos Humanos e da Cidadania, da Saúde e da Assistência e Desenvolvimento Social. "A ideia é ter mais uma forma de ajudar as pessoas a saírem da situação de rua, promovendo um reencontro delas com as suas famílias, com um conceito mais amplo e no sentido afetivo", explica Alexis Vargas, secretário-executivo de Projetos Estratégicos na prefeitura, ao Estadão. "Muita gente fica com vergonha de procurar a família pela situação em que está, pela dificuldade com higiene e aparência. Esse vínculo é um instrumento forte de reinserção social." Resta saber se o prefeito, secretários e vereadores darão o ponta pé inicial no projeto fazendo o acolhimento desses moradores de rua. Segundo Vargas, a administração municipal pretende avaliar cuidadosamente o tipo de vínculo que existe entre a pessoa que cede o imóvel e quem está em situação de rua. O objetivo é evitar que surja um modelo clandestino de negócios que possa precarizar a oferta de moradia com o acúmulo de "inquilinos".

Suspensão de despejos e desocupações

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Roberto Barroso prorrogou até o dia 31 de outubro a ADPF 828, que suspende despejos e desocupações durante a pandemia. A prorrogação anterior era válida até o dia 30 de junho. A decisão afeta 142.385 mil famílias em todo o país, segundo a Campanha Nacional Despejo Zero. Barroso aponta a necessidade da prorrogação pela alta no número de infecções e óbitos pela COVID-19. “Após um período de queda nos números da pandemia, este mês houve nova tendência e alta. Em 28.06.2022, a média móvel registrou 198 mortes diárias, tendo-se verificado alguns dias com mais de 300 mortes por Covid-19 na última semana. Entre 19 e 25.06.2022, o Brasil teve a semana epidemiológica com mais casos desde fevereiro, com 368.457 infecções pela doença em todo o território nacional”.

Contatos para esta coluna [email protected]

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