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Cíntia Chagas A professora mais divertida do Brasil

RICARDO

Publicado em 19/03/2019 às 01:00

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/ÂNGELO PASTORELLO

Nascida e criada em Belo Horizonte, Cíntia Chagas possui formação em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais. A professora, depois de ser demitida de 10 instituições devido ao seu jeito peculiar de ensinar seus alunos, resolveu abrir o próprio curso pré-vestibular de redação em 2008, que hoje é o mais procurado, na capital mineira, por estudantes que desejam ingressar nas faculdades de medicina. Cíntia ficou conhecida nacionalmente devido ao 'aulão' solidário que realiza nas baladas e à atuação diferenciada no Instagram. Assim como seus vídeos bem humorados na internet, explicando de uma maneira extrovertida alguns erros mais comuns da língua. Hoje, ela também ministra aulas no próprio curso, é colunista de uma rádio em São Paulo e dá palestras e workshops, em todo o Brasil, para empresas do mundo corporativo e para instituições de ensino. A 'professora pop star' tem um livro, chamado "Sou péssimo em português", em que aborda erros de português que as pessoas mais bem preparadas cometem no dia a dia.

Liberado Júnior - Quando começou a implantar esse método mais divertido nas aulas?

Cíntia Chagas - Desde quando iniciei. Ele é muito natural para mim.

LJ - A forma de ensinar foi bem vista pelos pais e outros mestres das escolas?

CC - Pelos pais sim, mas pelos outros professores não. Sofri na mão dos meus colegas de profissão.

LJ - Como é ter hoje um dos 'aulões' de português mais procurados de Minas Gerais?

CC - Gratificante! O que, no início, pareceu uma ideia doida transformou-se em um evento educativo respeitado.

LJ - Acha que crianças, adolescentes e adultos aprenderiam mais facilmente se as instituições adotassem o seu método de ensino?

CC - Com certeza. O ensino precisa ser leve, dinâmico.

LJ - Qual a sua maior realização hoje ministrando essas aulas tão procuradas?

CC - Quebrar o paradigma segundo o qual português é chato.

LJ - Você pretende ampliar os seus cursos ou fazer novos livros?

CC - O meu segundo livro será lançado em agosto.
Quanto aos cursos, tenho investido no ensino pelos stories: é rápido, divertido, eficiente e financeiramente acessível.

LJ - O que você tem a dizer sobre o ensino nas escolas do Brasil?

CC - Ele está doente… Não dá para colocar a culpa em um aspecto só…
Há problemas relacionados aos professores, aos pais, aos alunos, à diretoria, à estrutura física, aos investimentos…
Estamos vivendo um caos.

LJ - Por que você acha que, hoje em dia, muitos professores têm migrado para youtube e instagram e saído das salas de aula convencionais?
Qual o diferencial desses professores?

CC - Essa é uma tendência de todas as profissões, mas poucos vingam…
Acho que menos de três por cento. Há de se ter cuidado…
Os empreendedores e os divertidos têm uma chance maior.

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