Coluna do Nastri: Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander fecham 1.647 agências

O fechamento de agências bancárias se tornou uma realidade com o avanço da digitalização do setor e avanço dos bancos digitais. Em um ano, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander fecharam 1.647 agências físicas, segundo dados divulgados nos balanços do segundo trimestre das empresas. Com menos postos de trabalho, logo vieram as demissões: o Banco do Brasil demitiu quase 7 mil funcionários, o Bradesco, 9,4 mil. Itaú e Santander contrataram 810 e 78 colaboradores, respectivamente. No período, o saldo foi de 15.493 demissões nesses bancos. Na contramão deste movimento, a Caixa Econômica Federal aposta na abertura de agências e de vagas.

Vacinação suspensa. O governo do Estado de São Paulo anunciou a suspensão do calendário de vacinação de adolescentes contra a Covid-19, após receber uma quantidade menor que a esperada de doses do imunizante da Pfizer do Ministério da Saúde, e prometeu recorrer à Justiça contra a redução no montante de doses enviadas pelo Programa Nacional de Imunização (PNI). Em entrevista coletiva autoridades de saúde do Estado rebateram a afirmação feita na véspera pelo Ministério da Saúde de que São Paulo ficou com mais doses da CoronaVac, vacina envasada pelo Instituto Butantan –vinculado à gestão paulista–, do que o previsto e que tenha sido informado pela pasta sobre a redução do envio de doses da Pfizer.

Costurando Pela Vida. A Prefeitura de São Paulo atingiu nesta a marca de 3 milhões de máscaras produzidas pelo Costurando Pela Vida, programa que prevê o apoio à geração de renda de costureiras da Capital. A iniciativa, executada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, promove também a distribuição dos itens de proteção individual nos equipamentos públicos da cidade e para a população em situação de vulnerabilidade social. O prefeito da cidade, Ricardo Nunes, recebeu o quadro que celebra a marca alcançada e entregou o diploma de formação para 10 costureiras participantes desta edição. Em sua segunda edição, o programa conta com a participação das entidades assistenciais Fundação Porta Aberta; Instituto Cita Canto de Integração de Todas as Artes e Instituto Muda Brasil.

Demissão por justa causa. O Sindresbar, sindicato que reúne restaurantes, bares e similares publicou uma recomendação pela a demissão por justa causa de funcionário que se recusar a tomar a vacina contra a covid-19. As orientações têm como base o guia técnico do MPT (Ministério Público do Trabalho). De acordo com o órgão, os trabalhadores do setor devem passar por avaliação médica caso tenham algum impedimento de saúde para receber a vacina, e neste caso devem trabalhar de forma remota. O funcionário que não tiver impedimento de saúde para receber a vacina contra a covid e recusar a imunização pode ser dispensado por justa causa, deixando de receber os direitos trabalhistas previstos na CLT.