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Escolha quem defende a Escola Cívico-Militar

Acabar com a violência escolar, fazer os alunos voltarem a respeitar os professores e melhorar os índices que medem a qualidade da educação pública são desafios para os governos

Matheus Herbert

12/11/2020 às 01:00

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Tenente Coimbra é deputado estadual em São Paulo pelo PSL

Tenente Coimbra é deputado estadual em São Paulo pelo PSL | Divulgação/Alesp

Um levantamento feito com estudantes e professores da rede pública estadual revelou que 79% da população do estado de São Paulo teve conhecimento de algum caso de violência em escolas paulistas em 2019. O estudo, feito pelo Instituto Locomotiva Pesquisa e Estratégia, mostrou que casos de bullying, discriminação e vandalismo foram as ocorrências mais frequentes no ano passado.

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Isso que a pesquisa detectou como sendo mais frequente nas escolas é fruto da falência de valores importantes, mas que, infelizmente, caíram em desuso. A ausência de respeito, honra, disciplina e a valorização da família e dos professores resulta em casos de violência, evasão escolar e depredação de bens que são de todos e para todos. Estamos perdendo muitos de nossos jovens para as drogas também em decorrência dessa falência moral.

Acabar com a violência escolar, fazer os alunos voltarem a respeitar os professores e melhorar os índices que medem a qualidade da educação pública são desafios para os governos. Precisamos criar nas escolas um ambiente em que docentes e funcionários sejam tratados com respeito, e onde nenhum mal tenha vez.

E isso pode ser feito com bastante sucesso se espalharmos as escolas cívico-militares pelo estado. Além de reduzir todos esses problemas já citados no ambiente educacional, o modelo melhora a qualidade do ensino público e valoriza os professores.

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No Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim), os militares da reserva atuam na administração das unidades e cuidam da parte disciplinar, reforçando valores como patriotismo, respeito e disciplina. Toda a parte educacional continua sob a responsabilidade dos professores e das secretarias de Educação dos municípios.

Em junho deste ano, protocolei na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo um projeto de lei complementar para permitir o retorno dos policiais militares da reserva ou reformados à ativa para desenvolverem trabalhos internos e funções administrativas nas escolas cívico-militares a serem implantadas no estado.

É vital compreender que não estamos falando de um projeto sem comprovação. Não se trata de fazer um teste: experiências bem-sucedidas Brasil afora apontam que o modelo permite a redução da violência escolar e aumento das notas do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).

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Mas a implantação das escolas cívico-

militares é voluntária e é preciso que os municípios se inscrevam no programa do Ministério da Educação (MEC). Se você, assim como eu, quer ver a melhora dos índices de qualidade da nossa educação pública, escolha políticos comprometidos com o projeto.

O programa das escolas cívico-militares depende que o Executivo manifeste interesse e inscreva a cidade, mas o apoio de vereadores também é fundamental para o seu sucesso no processo de inclusão.

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Se você quer a melhoria na qualidade do ensino das escolas públicas, tem a chance de, no domingo, escolher representantes comprometidos com os seus ideais. Pesquise as propostas dos candidatos e escolha quem está comprometido com a melhoria da educação e da nossa sociedade. Vote consciente!

*Tenente Coimbra é natural de Santos/SP. Foi eleito deputado estadual com 24.109 votos pelo PSL

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