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Capital

Estudantes do Mackenzie protestam contra Bolsonaro

Bruno Hoffmann

Publicado em 28/03/2019 às 01:00

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Estudantes promoveram ato contra o golpe militar de 1964 e Bolsonaro em uma das entradas do Mackenzie, em São Paulo / / Aloisio Mauricio/Fotoarena/Folhapress

Estudantes da Universidade Presbiteriana Mackenzie protestaram na manhã desta quarta contra o presidente Jair Bolsonaro e o golpe militar de 1964. Segundo a organização, mil pessoas participaram do ato. O presidente está em São Paulo, onde passou exames médicos, e havia expectativa de que ele pudesse comparecer ao lançamento da Mackgraphe, centro de pesquisas sobre grafeno ligado à universidade.

O Planalto não confirmou a agenda e a reitoria da universidade ainda não respondeu a reportagem do "Estado" a respeito de um eventual convite ao presidente e nem sobre os protestos.

O ato dos estudantes aborda críticas à ditadura militar. Nesta semana, o "Estado" revelou que Bolsonaro tem incentivado comemorações pelos 55 anos da data que marca o início da ditadura no País - 31 de março de 1964. Em vídeos publicados nas redes sociais, alunos chamam Bolsonaro de "fascista" e gritam "ditadura nunca mais".

"O reitor está ciente da mobilização e, conforme conversado, a participação dos alunos e alunas no ato não refletirá em nenhuma medida repressiva por parte da UPM, desde que o ato ocorra pacificamente", diz um comunicado que circula entre os estudantes. "Qualquer ato de vandalismo ou agressão por parte de algum indivíduo ou grupo não será tolerado e nem apoiado pelo DCE (Diretório Central de Estudantes) e pela reitoria".

Após a mudança na agenda do presidente, professores do Mackenzie vão apresentar o projeto sobre grafeno na sede do Comando Militar do Sudeste, no bairro Paraíso. Uma comitiva com duas vans e um ônibus da universidade chegou ao local por volta de 14h.

Ainda na capital paulista, Bolsonaro vai passar por exames médicos no Hospital Albert Einstein, após o evento no Comando Militar do Sudeste e seguirá depois para um evento beneficente com a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, em prol dos projetos sociais da Unibes (União Brasileiro-Israelita do Bem Estar Social). (EC)

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