Grande São Paulo
ABC. A empresa ainda não informou quantos trabalhadores da unidade de São Bernardo do Campo serão atingidos pela medida
Segundo a Ford, o acerto foi feito por acordo coletivo com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC / /Divulgação Adonis Guerra
A Ford anunciou que acertou acordo com metalúrgicos da fábrica que vai fechar em São Bernardo do Campo, região metropolitana de São Paulo, até o fim deste ano. Os termos incluem plano de demissão incentivada e possível antecipação de encerramento das atividades de produção. O anuncio foi feito na manhã de terça-feira.
A montadora norte-americana já havia anunciado a decisão de deixar o mercado de caminhões e, após não encontrar compradores interessados no ativo, decidiu pelo encerramento das atividades da fábrica na região do ABC.
Segundo a Ford, o acerto foi feito por acordo coletivo definido em conjunto com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. A empresa ainda não informou o número de trabalhadores que poderá ser atingido pela medida.
"A compensação financeira oferecida pela Ford será definida com base na combinação de condições empregatícias (mensalistas e horistas), tempo de trabalho e eventual contratação do funcionário por um potencial comprador da unidade de São Bernardo do Campo", afirmou a montadora
em nota.
Negociação continua.
A Ford reforçou, também no comunicado, que as negociações com possíveis compradores da fábrica de São Bernardo continuam. Porém, tudo permanece em segredo com o acordo de sigilo assinado pela marca.
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), também reforçou durante o anúncio do Toyota Corolla híbrido que "os entendimentos estão seguindo", classificando como "bem sucedidos".
Segundo Doria, são duas empresas interessadas na compra da unidade. "Posso antecipar que teremos sucesso e êxito", afirmou. Um dos grupos envolvidos no processo é a CAOA.
Fechamento.
A Ford anunciou em fevereiro que fechará a fábrica de São Bernardo do Campo, a mais antiga da montadora no país. A unidade emprega cerca de 3 mil pessoas e produz o Fiesta e 3 modelos de caminhões.
A medida faz parte da decisão de sair do mercado de caminhões na América do Sul, para retornar "à lucratividade sustentável de suas operações" na região.
Em 2018, a fabricante disse que produziu apenas 19% dos caminhões e 12% dos carros do total da capacidade instalada na unidade do ABC paulista, a única que contemplava veículos pesados da marca.
(EC e GSP)
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