Capital
Um ano após tragédia, o processo de restauro começou e deve durar um ano
As estruturas foram atingidas pelo desabamento de um edifício há um ano e atingiu a primeira igreja luterana da capital paulista / /Danilo Verpa/Folhapress
Não é preciso entrar na Igreja Martin Luther para ver o que guarda. Da lateral esquerda, em grande parte descoberta, é possível avistar o altar, seis bancos, o ladrilho carmim e também os andaimes que ajudam a manter o local de pé, após ter sido atingido no desabamento do Edifício Wilton Paes de Almeida, no Largo do Paissandu, centro de São Paulo, que deixou nove mortos.
O espaço começa, contudo, a se aproximar do que era antes, há quase 11 meses. Na quarta-feira (27), o processo de restauro teve início, o que deve durar cerca de um ano.
O local é a primeira igreja luterana da capital paulista (fundada há 110 anos) e bem tombado em nível municipal desde 1992 - e tombado provisoriamente pelo Estado.
A restauração começou na quarta-feira a após a primeira fase da obra receber aval. Segundo um pastor da igreja, se os órgãos de patrimônio permitirem, o objetivo é que a igreja fique o mais próxima possível do que era. Por enquanto, apenas a primeira fase já teve o projeto liberado nos conselhos de
preservação.
Além dos cerca de R$ 200 mil gastos em obras emergenciais, a restauração completa custará R$ 4,2 milhões. Do total, contudo, está assegurado apenas o recurso da primeira fase (de R$ 1,7 milhão), decorrente de um seguro do imóvel e de doações. A previsão é de que a obra leve um ano.
Enquanto isso, os cultos são realizados desde julho em uma área coberta ao lado do templo, normalmente utilizada para estacionar carros. Lá, um altar é improvisado com uma mesa, enquanto os fiéis se acomodam em cadeiras de plástico.
Neogótica, a igreja luterana havia passado por uma restauração pouco antes da tragédia. (EC)
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