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OBRA MODERNISTA. A exposição vai até o dia 23 de junho, no Masp, que fica na avenida Paulista, região central da Capital; às terças-feiras a entrada é gratuita
A exposição na avenida Paulista reúne cerca de 120 trabalhos desde o início da carreira da pintora, na década de 1920 / /Tomaz Silva/Agência Brasil
Mesmo influenciada pela estética europeia, a modernista Tarsila do Amaral retratou temas e narrativas da cultura e religiosidade popular brasileira. Em seus desenhos e pinturas, a artista trouxe cenas do carnaval, das favelas, feiras e lendas indígenas. É essa produção que a mostra Tarsila Popular, que foi aberta na sexta-feira no Museu de Arte de São Paulo (Masp).
A exposição vai até o dia 23 de junho, no Masp, que fica na avenida Paulista, região central da capital. Às terças-feiras, a entrada é gratuita, com o museu funcionando das 10h às 20h. De quarta a domingo, o horário de funcionamento é das 10h às 18h.
A mostra reúne cerca de 120 trabalhos desde o início da carreira da pintora, na década de 1920, até obras da segunda metade do século 20. Marco do conceito antropofágico do modernismo brasileiro, o quadro Abaporu também faz parte da mostra. O nome indígena da pintura, finalizada em 1928, significa "homem que come carne humana". A obra inspirou o Manifesto Antropófago de Oswald de Andrade, que trouxe a proposta de absorver a cultura europeia a partir de um ponto de vista nacional, transformando-a em uma estética tipicamente
brasileira.
Tarsila estudou técnicas acadêmicas tradicionais na Europa. Ao voltar ao Brasil, em 1922, aderiu às ideias vanguardistas que, como ela, chegavam ao país. Nesse momento, conheceu fundadores do modernismo brasileiro, além de Oswald, com quem se casaria em 1926. (AB)
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