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Zootecnista Alfredo Amaral Neto, 75 anos | /Mário Eiras Garcia
O zootecnista Alfredo Amaral Neto, 75 anos, formado pela Escola Superior Luiz de Queiroz, quarta geração de especialistas em equinos, nos contemplou com uma breve entrevista, mostrando os pontos mais importantes na escolha de um cavalo.
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A primeira análise deve ser dos membros, pois como diz o ditado “no shoes no horse”, portanto não adianta escolher um animal pela cor nem pelo comprimento da crina, sendo que os aprumos são os mais importantes, pois o cavalo depende de uma boa conformação para ter um bom desempenho. Os cascos devem estar saudáveis.
Nos membros posteriores, considerado o motor do cavalo, é importante observar o desenvolvimento muscular, os aprumos devem ser retos visto por trás. Na região do flanco, o vazio entre a garupa e as costelas, deve-se ter um espaço o menor possível, pois é a área sensível do animal.
A região torácica deve ter uma boa profundidade, de preferência abaixo dos cotovelos, e de bom arqueamento das costelas, pois esta área é responsável pelo bom fôlego do animal. A angulação do ombro deve ser entre 45-50º com a horizontal, quanto menor esta angulação, mais macio será o passo do cavalo.
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Os membros anteriores visto de frente também devem ser retos, com suas devidas proporções, o que permitem uma boa andadura sem esforço do animal, fazendo com que ele possa percorrer longas distâncias.
O equilíbrio entre o tamanho da cabeça e o tamanho do pescoço é muito importante. Na articulação da cabeça com o pescoço na parte inferior não deve ser muito volumoso, pois se tiver exagerado dificulta os movimentos da cabeça. A opinião de um veterinário neste momento de escolha deve ser considerada, a fim de investigar a saúde do animal, analisando dentição, pelagem, olhos, faixa etária, cascos e estado geral.
Colaborador: Luis Villa
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