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Igreja Matriz de Nossa Senhora Mãe dos Homens Porto Feliz | Divulgação PMPF
Como só acontece nos pequenos municípios brasileiros, a nossa cidade também é pródiga em acontecimentos cômicos ocorridos por ocasião das acirradas campanhas eleitorais, e que ficaram registrados de forma indelével na história e na memória de muita gente. É importante lembrar que a campanha eleitoral é o período em que os partidos políticos e seus respectivos candidatos se apresentam para a população na disputa pelos preciosos votos que possam garantir suas eleições.
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Ao mesmo tempo em que é uma oportunidade para que os candidatos divulguem suas plataformas políticas e conquistem os eleitores, a campanha eleitoral também se transforma em um período que requer atenções redobradas para evitar os percalços do caminho, sempre constantes, perigosos e capazes de alterar, até mesmo, o resultado das eleições! Via de regra as campanhas eleitorais constituem o palco das atenções e dividem as opiniões dos eleitores.
Cada partido desempenha sua estratégia matematicamente calculada pelos respectivos marqueteiros, com a finalidade de conquistar a preferência popular. Tudo precisa estar rigorosamente planejado e nada, absolutamente nada, pode dar errado. Pois bem!
Nos antigos tempos da velha Terra de Araritaguaba, quando a campanha eleitoral alcançava seu momento culminante e os ânimos dos eleitores já estavam bem acirrados, foi anunciado um monumental comício na praça principal, com a presença de um político famoso que concorria a um cargo eletivo muito importante para o interesse geral da nação.
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Festivamente os simpatizantes desse candidato se aglomeraram na praça pública à espera do político preferido, ao passo que, nas imediações, um grupo considerável de eleitores adversários ficou na espreita, apenas observando o acontecimento e, obviamente, torcendo por um tropeço que pudesse prejudicar as pretensões do político rival.
Quando o candidato se aproximou do palanque onde seria realizado o propagado comício e desceu do carro, foi uma explosão de vivas e de música! Todavia e como os tropeços invariavelmente acontecem no decorrer das campanhas eleitorais, o candidato deu um passo em falso, cambaleou e caiu, oportunidade em que o locutor responsável pela apresentação do evento abriu o microfone e imediatamente anunciou: “Vejam senhores! O nosso candidato, num gesto sublime de grande amor a esta cidade, acaba de beijar o chão de Porto Feliz”!
Ao mesmo tempo, entretanto, e para vilipendiar a queda do adversário, o grupo político que se encontrava à espreita no aguardo de uma oportunidade para diminuir o concorrente, não perdeu tempo e ao som de alguns instrumentos musicais entoou, de forma muito vibrante, aquela famosa marcha carnavalesca que diz: “você pensa que cachaça é água / cachaça não é água não / cachaça vem do alambique / água vem do ribeirão”!
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Confusão à parte, a verdade é que o festejado candidato era bem conhecido por gostar, realmente, de uma boa cachaça, e o grupo adversário já vislumbrava a grande possibilidade de um espetacular tropeço do respeitável político, em pleno fechamento da sua campanha eleitoral!
Coincidências à parte, não se pode duvidar que em se tratando de campanha eleitoral todo cuidado, por maior que seja, sempre será muito pouco! Este “causo”, indiscutivelmente, pode servir de precioso alerta aos futuros “navegantes”!!! Foi um dia na história passada / Desta gente que alegre se diz / Bandeirantes que daqui partiram / Encheram de glórias o Porto Feliz!
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