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Um dos mais belos e imponentes casarões entre todas as construções antigas de Porto- | Adolpho Oscar de Almeida/Arquivo/José Augusto Costa e Silva
A foto que ilustra esta postagem é da década de 1990 e mostra um dos mais belos e imponentes casarões entre todas as construções antigas que marcaram uma época saudosa na vida de milhares de cidadãos porto-felicenses. O vistoso prédio que sempre despertou a atenção de todos quantos transitassem pelo local, situava-se na Rua Altino Arantes, esquina com a Rua Joaquim Olavo de Carvalho, exatamente onde hoje existe uma casa de comércio ao lado do atual prédio da Padaria Pão D’Oro.
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Consta que esse casarão foi construído no final da década de 1930 pelo comerciante libanês Sr. José Antônio, cujo armazém de secos e molhados funcionou por muitos anos na calçada oposta, na mesma confluência das ruas Altino Arantes e Joaquim Olavo de Carvalho. O imóvel representava uma construção muito atraente não apenas por sua linha arquitetônica, mas também pelas árvores que o rodeavam.
O Sr. José Antônio, construtor e primeiro morador do belo casarão, nasceu na cidade libanesa de Marjayoun – província de Nabatiye – localizada na região sul do Líbano e, de acordo com as informações obtidas, chegou a Porto Feliz no ano de 1915 e aqui constituiu sua família.
O Sr. José Antônio casou-se com a Sra. Amélia Tarabay Antônio e dessa união vieram os filhos Milton Antônio, Alberto Antônio, José Antônio Filho (Zézo) e Flávio Antônio, todos eles com respeitáveis participações no comércio e nos diversos movimentos sociais desta cidade. Após o falecimento do Sr. José Antônio, outras famílias porto-felicenses também ocuparam o belo e charmoso casarão como casa residencial.
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Ressalte-se que esse imponente prédio foi edificado na divisa com o terreno histórico onde, anteriormente, existiu a Casa da Maçonaria, uma construção de linha arquitetônica também ousada para a época, em cujas dependências foi fundada a Santa Casa de Misericórdia de Porto Feliz, no dia 12 de julho de 1908. Infelizmente essa bela obra de arquitetura já não mais existe, assim como tantas outras que lembravam momentos marcantes e poéticos da histórica Terra de Araritaguaba! Salve Terra das Monções / Tua gente varonil / Honrará tuas tradições / E a grandeza do Brasil!
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