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Pichadores são condenados por morte de dentista em 2016

NELY

Publicado em 26/03/2019 às 01:00

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Imagens de câmara de segurança mostram a ação do grupo de pichadores antes da violência contra os donos da casa / / Reprodução TV Globo

Dois pichadores foram condenados na noite da última sexta-feira, por participar da morte de um dentista e a tentativa de homicídio de seu pai em 2016, em São Paulo. Adolfo Gabriel de Souza e Adilson Nascimento dos Santos, julgado à revelia por estar foragido, vão responder pelos crimes de homicídio consumado e tentativa de homicídio triplamente qualificados, além de pichação e associação criminosa.

Adolfo de Souza foi condenado a 26 anos de reclusão no regime inicial fechado, mais três meses de detenção no regime semiaberto. Já Adilson dos Santos cumprirá 43 anos, um mês e 20 dias de reclusão no regime inicial fechado, mais quatro meses e dois dias de detenção no regime semiaberto.

Tanto o homicídio quanto a tentativa de homicídio foram triplamente qualificados por motivo fútil, meio cruel e utilização de recurso que dificultou a defesa das vítimas.

A decisão foi tomada pelo 5º Tribunal do Júri do Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste. Os réus não poderão recorrer da sentença em liberdade.

O CRIME.

Na madrugada do dia 6 de agosto de 2016, o aposentado Manoel da Silva se envolveu numa briga com um grupo de pessoas que pichavam o muro de sua casa, do qual Souza e Santos faziam parte. Ele foi espancado e acabou tendo um braço amputado. Seu filho, o dentista Welinton da Silva, então com 39 anos, saiu em defesa do pai e acabou morto com uma
pedrada. (EC)

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