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Polícia prende 4º suspeito de negociar arma para massacre

Junior Dothcom

Publicado em 04/05/2019 às 01:00

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Na quinta-feira, a Polícia Civil prendeu Geraldo de Oliveira Santos, de 41 anos, suspeito de ter fornecido o revólver calibre 38 usado no massacre na Escola Raul Brasil, em Suzano, que terminou com a morte de dez pessoas, incluindo os dois atiradores, no dia 13 de março. Antes, três pessoas já haviam sido presas por negociar a arma e munições com os responsáveis pelo ataque.

Sem passagem anterior pela polícia, Santos foi preso em Suzano e teria usado um intermediário para vender o revólver a um dos jovens, G. T. M., de 17 anos, apontado como o líder do massacre, segundo a investigação. O dinheiro para pagar pela arma, no entanto, seria de Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, o outro atirador. A estimativa é que a dupla tenha gastado cerca de R$ 7 mil na compra de 16 itens usados na chacina.

No início do mês, a polícia já havia detido o homem apontado como intermediário da venda. Trata-se do mecânico Cristiano Cardias de Souza, o Cabelo, de 47 anos, também em Suzano. Ele já tinha passagem por receptação de veículo. A negociação com os atiradores aconteceu por celular e através de perfis falsos no Facebook.

No dia seguinte, os policiais prenderam mais dois suspeitos, o vigilante particular Adeilton Pereira dos Santos e o comerciante Tathiano Oliveira Queiroz, que teriam sido responsáveis por vender munições. (EC)

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